Leo Cunha nos envia um lindo poema de Natal, publicado no livro Cantigamente pela Ediouro, em 1998.
A ÁRVORE DE NATAL
A árvore de Natal
invadia a decoração
moderna da minha sala.
Era de plástico e madeira,
tão morta quanto os outros
móveis mortos da casa.
Mas ela vivia:
crescia e multiplicava
presentes da noite pro dia.
Mamãe tentava me enganar
que era Papai Noel
quem trazia as surpresas.
Mas eu sabia muito bem:
aquela árvore de mentira
era na verdade, escondida,
um belo pé de brinquedo.
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