Prezados aelijianos,
Estou repassando dados sobre a escritora Ruth Rocha, uma das indicadas para receber a homenagem que a AEI-LIJ SP presta, anualmente, na Assembleia Legislativa de SP, em parceria com o deputado Carlos Giannazi. Tal evento homenageia personalidades ligadas à literatura e acontece no final de cada ano.
Grande abraço a todos,
Regina Sormani
Ruth Machado Louzada Rocha
Nasceu em 02/03/1931, na cidade de São Paulo, SP. Escritora de literatura infantil com mais de 130 livros publicados e mais de 10 milhões de exemplares vendidos. Diplomou-se na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1953 e começa a trabalhar com orientadora educacional no Colégio Rio Branco. A partir de 1965 escreve artigos sobre educação para a revista Claudia, e em 1967 assume a orientação pedagógica da revista Recreio, onde publica seu primeiro conto - Romeu e Julieta -, em 1969. Deixa a Editora Abril e inicia prolífica produção literária, inspirada na filha Mariana. O livro Marcelo, marmelo, martelo (1976) alcança a cifra de 1 milhão de exemplares vendidos. Em 1973 retorna à Editora Abril e permanece até 1981 dirigindo publicações infantis e participando de coleções como Conte um conto, Beija-flor e Histórias de Recreio. Em 1978 lança O reizinho mandão. Em 1989 é escolhida pela ONU para assinar a versão infantil da Declaração Universal dos Direitos Humanos, intitulada Iguais e Livres, publicada em nove línguas. Dois anos após, é novamente convidada pela ONU para assinar a declaração sobre ecologia para crianças, Azul e lindo – Planeta Terra, nossa casa (1990). Em 1995 lança o Dicionário Ruth Rocha e, em seguida, recebe o prêmio Jabuti como autora da série didática Escrever e criar... é só começar (1977). Em 1999 parte para um trabalho de fôlego e inicia a versão infanto-juvenil da Odisséia, de Homero. O trabalho consumiu dois anos de dedicação e pesquisa e foi lançado em 2001. Vendeu 6 mil exemplares em apenas 15 dias. É uma autora respeitada pela crítica, conforme atestam os depoimentos de Nelly Novaes Coelho, da USP: “Com sua linguagem lúdica, sua ironia e seu senso crítico, Ruth passa valores seríssimos às crianças. Suas histórias abandonam a moral dos contos antigos e trazem verdadeiras lições de vida.” Ou Marisa Lajolo, da UNICAMP: “O trabalho de Ruth é um dos mais relevantes na literatura infantil no Brasil. Quando a criança lê seu livro, repensa situações que ocorrem na vida real e passa a reagir de forma mais crítica a partir de novos valores apresentados por ela.”
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