Gente amiga,
Recebemos, de amigos e colegas, mensagens sobre a Biblioteca Infantil Monteiro Lobato.
Consta que está em curso o desmonte de um setor importantíssimo desta que foi a primeira biblioteca infantil da América Latina: o de documentação e acervo, que preserva a memória das publicações infantis e juvenis brasileiras!
A AEILIJ deixa registrado seu protesto contra o abandono de nossa memória literária, cultural e afetiva. Se realizado, esse desmonte será um atentado contra nossa LIJ! Não podemos nos esquecer de que essa biblioteca foi concebida e tocada adiante pela inesquecível Lenyra Fraccarolli, grande brasileira que mereceria todas as homenagens – mas que, infelizmente, nunca é lembrada.
NÃO AO SUCATEAMENTO da SEÇÃO DE BIBLIOGRAFIA e DOCUMENTAÇÃO da BIBLIOTECA MONTEIRO LOBATO!
Repassando uma das várias mensagens que recebemos:
“A prefeitura de São Paulo, sob o comando do empresário Ricardo Nunes, do MDB, estuda o desmonte da histórica Biblioteca Infanto-juvenil Monteiro Lobato, criada por Mario de Andrade, nos anos 1930 e para isso promove o sucateamento deste importante acervo cultural do município.
A informação circulou nas redes sociais na última terça-feira (3), mas está sendo desmentida pela Prefeitura, o que já era previsível. Entretanto, neste momento, já estaria sendo eliminada a Seção de Bibliografia e Documentação da Biblioteca, que possui um riquíssimo acervo, patrimônio da cidade e do país, que documenta a história da nossa Cultura Infantil Letrada.
As informações dão conta que a Prefeitura já negligencia há tempos o acervo da Biblioteca Monteiro Lobato, sem lhe proporcionar tratamento necessário para a sua preservação. O equipamento de climatização, fundamental para conservação dos livros, está quebrado há muito tempo e sequer se iniciou uma licitação para substituí-lo. Nem mesmo o seu reparo foi providenciado.
Também está acontecendo uma política de afastamento dos funcionários concursados, que estão sendo alocados para outros locais da administração municipal. O que se percebe é o interesse em sucatear o acervo, com vistas a passá-lo para a gestão privada, assim como o governo federal realiza com a Cinemateca Brasileira, vítima de um incêndio que somente revelou o desinteresse com a memória cultural brasileira.
Ricardo Nunes, um prefeito que substituiu Bruno Covas (PSDB) em decorrência do seu falecimento, é um político conservador, ligado à igreja católica e, como vereador, participou do lobby para anistiar e legalizar templos religiosos e lutou para que não fossem utilizados termos como “gênero” no Plano Municipal de Educação (PME)”. (…)
(Texto
de
Simão Zygband)
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