quinta-feira, 27 de outubro de 2016

RS: LeituraMAIS na Feira de Porto Alegre


A AEILIJ convida todos para assistirem a mesa "Leitura e formação de leitores: Vamos encarar o desafio?" que acontecerá no dia 08/11, durante a 62ª Feira do Livro de Porto Alegre. O terceiro evento com o selo LeituraMAIS (os dois primeiros foram realizados em São Paulo em parceria com o SESI-SP) vai debater o papel do autor, do contador de histórias, do oficineiro e dos demais mediadores na formação de leitores. O que devemos fazer para ampliar o público leitor? Como isso é feito fora do dos centros mais populosos do país? Qual a importância da linguagem utilizada?

Os convidados da mesa são:

Helô Bacichette nasceu e reside em Caxias do Sul/RS. Professora, com formação em Letras e Especialização em Educação do Movimento pela UCS. Escreve, conta histórias, coordena cursos e realiza oficinas para professores e adolescentes. Integrou a equipe de coordenação da Feira do Livro, PPEL- Programa Permanente de Estímulo à Leitura e Proler Caxias, de 2001 a 2008. Integra a equipe do Departamento do Livro e da Leitura de Caxias do Sul.

Rogerio Andrade Barbosa é professor, escritor, contador de histórias e ex-voluntário das Nações Unidas na Guiné-Bissau, África. Graduou-se em Letras pela Universidade Federal Fluminense e fez Pós-Graduação em Literatura Infantil na UFRJ. Trabalha com histórias do folclore brasileiro, na área de Literatura Afro-Brasileira e Africana e em programas de incentivo à leitura proferindo palestras e dinamizando oficinas.

Penélope Martins, inicialmente atuante na advocacia, com especialização em direitos humanos, dedicou-se ao trabalho de narradora de histórias a partir de 2005. Posteriormente, abarcou projetos maiores de narração criando diálogos entre Brasil e Portugal: seu Projeto Mar de Palavras traz um olhar para a contemporânea literatura para infância em Língua Portuguesa. Desde 2011 também se dedica à escrita de literatura para infância, com títulos que englobam prosa e poesia.

Celso Sisto é escritor, ilustrador, contador de histórias, ator, arte-educador, crítico de literatura infantil e juvenil, especialista em literatura infantil e juvenil, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutor em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores de histórias espalhados pelo país.

Marilia Pirillo é gaúcha de Porto Alegre. Formada em Publicidade e Propaganda, começou a carreira trabalhando com projeto gráfico, editoração e ilustração publicitária e editorial. Seus primeiros trabalhos de ilustração foram para revistas de atividades para crianças. Em 2004, mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a se dedicar exclusivamente à criação de textos e imagens para livros voltados às crianças e aos jovens leitores.

Imperdível, não é? Só tem fera! E quer saber o melhor? O evento é gratuito. Aparece lá! Eu estarei na plateia!

BR: Material para o Anuário 2017 (produção 2016)


Prezado colega Aeilijiano:

Já começamos a preparar o Anuário 2017 (produção 2016) da AEILIJ. 

Precisamos que você envie as capas dos seus livros lançados em 2016 (somente livros que tenham 2016 em suas fichas técnicas!). Por favor, não me peça para encaixar lançamentos anteriores.

Se puder deixar a capa com 950 pixels de altura, já me ajudará um bocado.

Junto com a capa, precisaremos da sinopse de até 500 caracteres (caso a capa seja horizontal ou quadrada, manter até 300 caracteres), autoria de texto e ilustrações, editora, ISBN, formato (tamanho em centímetros: largura x altura) e número de páginas.

Podem participar do Anuário os associados ativos e inativos. Mesmo quem estiver devendo anuidade(s), poderá ser incluído.

A entrega das capas e das informações deverá ser feita até o dia 15 de dezembro. 

O Anuário 2017 da AEILIJ sairá em janeiro de 2017 no formato de revista eletrônica no ISSUU. É possível imprimir depois.

Peço que envie o material para o meu hotmail em oalexgomes @ hotmail . com.

Quem puder facilitar a minha vida e não deixar para última hora, eu agradeço.

Nossos anuários são um sucesso. Vamos manter assim!

Um abraço e viva a LIJ!

Alexandre de Castro Gomes
Presidente da AEILIJ

SP: A narração de história encanta para a leitura?


Quem não esteve presente ao segundo encontro do LeituraMAIS, parceria da AEILIJ com o SESI-SP, pode agora acompanhar o vídeo da conversa.

Nossos agradecimentos para Penélope Martins, Susana Ventura, Roberta Asse, Daniel Munduruku, Rosana Rios e SESI-SP por tornarem o evento o sucesso que foi.



Foto de Ricardo Ramos Filho.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

RJ: Nova associada: Cecilia Botana

CECILIA BOTANA

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Meu começo como escritora foi muito gradativo, já que, apesar de escrever muito desde criança, sobretudo poesia, eu nunca tinha pensado ou manifestado desejo de ser escritora (Hoje vejo que isso foi falta de orientação, pois segui a carreira docente – estudando Letras, é verdade – que era o exemplo que tinha em casa – minha mãe era professora). Na adolescência e durante parte da minha juventude, escrevi muito pouco, só em casos pontuais, movida por alguma questão. Assim, em Buenos Aires segui a carreira de Letras e, já no Rio de Janeiro (cheguei em 1996), fiz o Mestrado em Linguística Aplicada, uma Especialização em Tradução e outra em Produção Editorial. Aos poucos, fui me aproximando do mundo dos livros. Além do mais, em paralelo a esses estudos, eu fazia cursos na Estação das Letras de Poesia e Literatura Infantil, algo que estava pendente em minha vida já fazia muito tempo, pois o bichinho da escrita nunca me abandonara. E é interessante pensar agora que, quando morava em Buenos Aires, por várias vezes procurei informação para estudar Literatura Infantil, sem saber muito bem por quê.
O fato é que a Docência e a Tradução não me deram a realização pessoal que todo ser humano procura. Quando fiz Produção Editorial me aproximei mais do meu verdadeiro caminho que, graças a Deus, entendi que era escrever. Uma coisa que adoro fazer! Escrever para crianças não é algo que eu procurei, mas algo que veio naturalmente. Não consigo fazer contos para adultos, por exemplo. Já tentei e não ficaram bons. Quanto à poesia, quando escrevo poemas infantis faço meu o pensamento de Mario Quintana: “a criança que brinca e o poeta que faz um poema estão ambos na mesma idade mágica”. Então o que faço é me esforçar em não crescer para não perder o frescor que um surpreendente jogo de palavras pode trazer. Um jogo de palavras bem jogado é a Beleza em sua plenitude. E a idade das crianças e dos poetas – eu acrescentaria – é também a idade da Beleza. Eu adoro brincar, adoro ser criança e acho que o mundo precisa de mais beleza.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
Marina de água doce e Livro-herói (Editora K2Elles) são meu primeiro e meu segundo livro, respectivamente. Eles reúnem poemas infantis bem líricos, voltados ao universo da criança, e que se focam no prazer de ler e de escrever. O segundo livro é, claramente, uma homenagem ao livro, como objeto de afeto.
O terceiro livro, que vou lançar agora, no dia 16 de outubro, na Livraria Blooks, é Lindo de se olhar (Editora Bambolê) e é meu primeiro conto. Nele uma criança fica assustada diante da presença de uma figura monstruosa, que por sua vez também fica assustada com a presença do menino.
Tive sorte de contar com ilustradores bem talentosos. Neste, que vou lançar agora, a ilustradora foi Tânia Ricci, já no primeiro foi Fabio Campos e, no segundo, Zuza Amaro.

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Bem, o que mais quero é continuar publicando meus livros. Cada tentativa de publicação de um livro é como escrever uma nova história: tem um começo, um meio e um fim. Portanto, estamos sempre iniciando uma nova empreitada. O que quero é continuar escrevendo, continuar publicando, continuar sem desistir, aqui no Brasil e, claro, um desejo que espero concretizar nestes próximos cinco anos, é ver minhas obras publicadas em países hispânicos e, especialmente, no meu pais, Argentina. Tenho material escrito em espanhol que quero muito ver publicado. 

Mais informações em www.facebook.com/pulandodepoesia

Foto: Arquivo pessoal

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

SP: LeituraMAIS - 2º Encontro




2º Encontro LeituraMAIS

25 de outubro de 2016 (terça-feira), das 19h00 às 21h00 – Mezanino do SESI – Av. Paulista

Mesa “A narração de história encanta para a leitura?” – Debate entre autores e mediadores de leitura, abordando:
* Narração de histórias
* Tradição oral e o objeto livro
* A necessidade humana de expressão
* Diálogos possíveis; objetivos e estratégias que conduzem o trabalho do narrador.

Público visado: professores, bibliotecários, autores, pais e demais interessados em literatura.

Participantes da mesa: Roberta Asse, Susana Ventura e Daniel Munduruku. Mediadora: Penélope Martins

ENTRADA GRATUITA - RESERVAS ANTECIPADAS (Leia o banner para saber como proceder.)

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

PR: Terceira Blitz Literária da AEILIJ-PR

Em 22 de setembro/16, os autores Gustavo Vazquez Ramos e Maria Carolina Pereira Jorge, estiveram na Escola Municipal Albert Schweitzer, na Cidade Industrial de Curitiba.Gustavo conversou com três turmas da oitava série, relatando como iniciou sua carreira literária e o trabalho necessário para lidar com artes em geral. Abordou a literatura de terror, tema que os alunos tiveram maior interesse, na semana da literatura daquela escola. A Carol e o Gustavo falaram depois para quatro turmas da sexta série. A Carol despertou o interesse de todos, conversando sobre estilos de ilustração. Agradecemos a todos os professores que ajudaram, principalmente a Professsora Liliani Rosa, que fez o convite.






quarta-feira, 14 de setembro de 2016

PR: Primeira e segunda Blitzes Literárias, com Juliana Bumbeer

Em 14 de setembro/16, foi a vez da outra turminha do Cmei Campo Largo receber a visita
da Juliana Bumbeer, para contar histórias e cantar para as crianças, numa ação de incentivo à leitura.




Juliana Bumbeer foi ao Cmei Campo Largo em 30/08/16, para contar histórias.
Tarde divertida e maravilhosa, com os pequenos leitores e ilustradores.




terça-feira, 13 de setembro de 2016

SP: Nova associada: Silvana Salerno

SILVANA SALERNO

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
A magia da literatura sempre fez parte do meu universo. Desde pequena, adorava inventar histórias e lia muito, de modo que o mundo da imaginação permeou minha infância e continua permeando minha vida. Tenho 20 livros publicados – 19 no Brasil e um no Chile – e estou sempre em contato com a criançada. Hoje mesmo inaugurei a VIII Semana de Literatura da EMEF Maria Berenice para falar com as crianças do segundo ano que leram África: Contos do rio, da selva e da savana. Uma alegria daquelas! Escrevo obras da imaginação e da emoção, como Serelepe: A história da amizade entre um menino e um esquilo. Como o nome diz, trata da amizade, da dificuldade de entrosamento para quem muda de cidade e de escola, e de acolhimento. Curto muito as mitologias. Escrevi A saga de Hércules para contar a vida desse grande herói desde o seu nascimento e fiz as adaptações A Ilíada e a Guerra de Troia e A Odisseia. Eu me tornei escritora meio sem pensar, foi acontecendo. As artes são muito fortes na minha vida: fui dançarina, participei de um ateliê de artes por 7 anos, curto música, cinema e teatro e incorporo isso nos meus livros. A arte é a linguagem da criança e é a minha linguagem.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
1. Viagem pelo Brasil em 52 histórias (Cia. das Letrinhas) - Meu livro mais premiado, traz os recontos da literatura oral e histórias que criei para mitos como a bruxa de Santa Catarina, a princesa que foi encantada em Jericoacoara, Iemanjá, o saci, o capeta etc.
2. Qual é o seu Norte? (Cia. das Letrinhas) - Almanaque com histórias da Amazônia é composto de histórias pouco conhecidas, que coletei no oeste do Amazonas, no Amapá e Pará do índios ticuna, oiampi... Criei uma história para falar sobre a vida dos ribeirinhos que ainda dependem do regatão, escrevi sobre a vida do Chico Mendes e das comunidades que vivendo da floresta sem desmatá-la e de toda a magnífica diversidade da floresta. Este livro é minha declaração de amor à Amazônia.
3. Histórias da América Latina (Planeta) - Uma história para cada um dos 21 países e um ilustrador diferente para cada uma, um resultado muito bom! Viajei muito, ouvi muitas histórias e pesquisei bastante antes de escrever, começando pela Argentina e terminando no México, passando por Cuba e Haiti. Universos diferentes e semelhantes ao mesmo tempo, pois a emoção é a mesma.  

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Escrever muito! Tenho em rascunho vários livros para concluir – livros do mundo da imaginação e da magia. Alguns estão quase concluídos, outros devem ser publicados em 2017. Adoro escrever, interagir com o leitor, dialogar com ele. Os livros que escrevo são para a criança mas não são infantilizados, têm linguagem normal, e podem ser lidos por qualquer idade. Escrevo livros que o adulto pode ler – como acontece – e curtir. E os ilustradores são grandes parceiros que enriquecem incrivelmente a obra, conversando esteticamente com o texto.


Foto: Diego Rodrigues

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

RJ: Nova associada: Claudia Nina

CLAUDIA NINA

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Meu primeiro livro infantil surgiu a partir de um trabalho de final de curso da FGV, o Publishing Management. Eu precisava criar um produto relacionado a qualquer área do mercado editorial. Resolvi entregar um livro editado e publicado. Assim nasceu A barca dos feiosos (Ponteio), com ilustrações de Zeka Cintra, em 2011, hoje sem editora, sobre uma rainha maluca que decide criar uma barca para abolir os feios de seu reino mixuruca. Além de ser divertido, o que para mim é o mais importante, o livro é uma espécie de alegoria da Primeira Guerra; a diversidade, a intolerância e a omissão dos bons são alguns dos conceitos ali submersos. Trabalhar com infantis e juvenis são um estado de graça: as ideias me aparecem a toda a hora e de repente. A barca, por exemplo, foi o resultado de um sonho. Acordei com tudo pronto. Só faltou escrever.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
Nina e a lamparina (DSOP),  ilustrado por Cecília Murgel, sobre o medo do escuro, vencedor do kit escolar da cidade de Belo Horizonte. Muitas escolas de diversos cantos do país têm utilizado o livro de formas imprevistas, como um colégio de Goiás, que, do primeiro ao sexto ano, direcionou a obra para uma matéria de empreendedorismo!
A misteriosa mansão do misterioso Senhor Lam (Vieira & Lent), também ilustrado por Cecília Murgel, trata do tema da solidariedade diante de uma tragédia coletiva e foi inspirado nas paisagens deslumbrantes da Patagônia, para onde viajei em 2014.
Meu trabalho mais recente é A Repolheira (Aletria), sobre uma vendedora de repolhos, triste e solitária, em um período mais ou menos localizado no que poderia ser a Idade Média, em um país distante e gélido. As transformações da personagem são a grande surpresa da história, ilustrada pela espanhola Raquel Diaz Reguerra. 

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Pretendo dar continuidade a uma trilogia juvenil. Acabei de finalizar o primeiro, que se chama Amor de longe, e ainda é um original. Uma história que tem como cenário a cidade de Porto Alegre, onde morei nos anos 1980. Os juvenis são um grande desafio, que tenho descoberto com alegria, até por conta da influência das minhas filhas, com 10 e 12 anos, que crescem com meus livros.

Mais informações em http://claudianina.blogspot.com.br.

Foto: Arquivo pessoal