quinta-feira, 19 de junho de 2014

SP: Quintal da Cultura - 18/06/14 - Bloco 5 - VAMPIROLA E VAMPIRECA, VAMPS LEVADAS DA BRECA



Apresentação no QUINTAL DA CULTURA do meu livro VAMPIROLA E VAMPIRECA, VAMPS LEVADAS DA BRECA. Meus agradecimentos ao pessoal do QUINTAL. Bjs !!!!
Regina Sormani

terça-feira, 10 de junho de 2014

RJ: Debate e Workshop no SESC de Teresópolis

Dia 10 de junho, na parte da manhã, Leitura e Reflexão: "Leitura na escola: dever ou prazer?", com Marilia Pirillo e Lucia Marcatti. À tarde, workshop com Marilia Pirillo: "Lendo livros por inteiro".


sexta-feira, 6 de junho de 2014

SP: Bibliotáxi - Uma boa ideia!

Olá, pessoal!!!
Vi esta notícia no Blog do Galeno e  achei muito interessante.
Abraço,
Regina Sormani


PROJETO LEVA LITERATURA  AOS TÁXIS DE VITÓRIA (ES)

Para aproveitar o tempo dentro do transporte público, a leitura é a alternativa mais comum e prazerosa. Depois das bibliotecas nos terminais rodoviários do Transcol, agora e a vez dos livros "pegarem carona" nos táxis de Vitória. O projeto Bibliotáxi, parceria entre o grupo Saraiva e o aplicativo para celular Easy Táxi, chega à cidade com o intuito de difundir o gosto pela literatura. 

O projeto começou no bairro boêmio de Vida Madalena, em São Paulo, criada pelo Instituto Mobilidade Verde. Na época existia apenas um táxi que disponibilizava os livros doados pelos moradores do bairro. O jornalista Gilberto Dimenstein, do site Catraca Livre, morador do bairro, procurou Tallis Gomes, da Easy Táxi, para ser parceiro no projeto. E assim, a ideia saiu do papel para se tornar realidade.

Em seguida, o grupo Saraiva doou mais de 80 mil livros para o projeto. Além de Vitória, o Bibliotáxi também está sendo implantado em mais de 20 cidades brasileiras e o próximo objetivo é atingir cidades de outros países. “Esse projeto é importante para as cidades onde ele acontece, uma vez que faz com que o entretenimento e o conhecimento se tornem acessíveis”, diz Jorge Saraiva Neto, presidente do grupo Saraiva.

A doação dos livros faz parte das comemorações do centenário da Saraiva. A editora fez uma seleção bem eclética de obras, visto que diversos tipos de pessoas passam pelos táxis. Nas bibliotecas há títulos como o clássico O Príncipe, de Maquiavel, a sucessos de vendas como Comer, Rezar, Amar e O Caçador de Pipas. Títulos de autoajuda também estão à disposição dos passageiro: Aprendi com a minha mãe e também Nihonjin, de Oscar Nakasato, vencedor do prêmio Jabuti de 2012 na categoria melhor romance.

A ideia é que o passageiro escolha um exemplar, leve consigo e, após a leitura, coloque o título novamente em circulação, em sua próxima corrida. Os táxis dispõem de um bolsão customizado do projeto, localizados no encosto do banco dianteiro do passageiro nos veículos. “Queremos criar uma biblioteca colaborativa. A Saraiva fez a doação como forma de incentivar que os passageiros também coloquem livros em circulação”, explica Jorge.

Segundo o presidente do grupo Saraiva, os táxis que receberam o projeto estão devidamente sinalizados em relação ao funcionamento da ação. E os motoristas foram treinados para explicar o objetivo do projeto aos passageiros.

Rodrigo Luiz Vicente teve o seu táxi contemplado com os livros e conta que vê muitos passageiros perguntando sobre o projeto. “Na correria do dia a dia, só temos tempo para ler dentro do transporte. Espero que mais iniciativas como essa cheguem aos espaços públicos também”, diz Rodrigo. O taxista também conta que sempre fala ao passageiro que ele também pode doar livros. 

Tallis Gomes, co-CEO da Easy Táxi, também acredita que deviriam existir mais bibliotecas públicas pela cidade, para que o acesso à informação e ao conhecimento fosse mais fácil. “Apoiamos a disseminação da cultura e educação na formação da sociedade. A parceria entre Saraiva e Easy Táxi permite que as empresas atuem para difundir o hábito da leitura e promover a educação das pessoas, além de incentivar a prática do compartilhamento entre a população”, afirma.  
 ( Século Diário 01 de junho de 2014)

Postado por Regina Sormani às 19:16 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

SP: Angela Leite de Souza duplamente premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

O livro "Entre linhas", escrito e ilustrado por Angela Leite de Souza, fotografado por Sylvio Coutinho e publicado pela Editora Lê, obteve da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o prêmio na categoria Poesia de 2014 para obras produzidas em 2013. A escolha dos premiados é feita por um júri de especialistas de todo o país que, ao longo do ano, avalia a produção nacional do gênero. Angela recebe esse reconhecimento quando está prestes a comemorar 25 anos do lançamento de seu primeiro livro dedicado ao público infanto-juvenil. E teve dupla alegria: também foi vencedor, na categoria Teórico, o livro "Poesia para crianças: conceitos, tendências e práticas", organizado por Leo Cunha e editado pela Positivo, cujo primeiro capítulo é de sua autoria.

Angela, Alencar, o editor da Lê e uma das representantes da Argentina, país homenageado pelo Salão do Livro Infantil deste ano.

Angela segurando o certificado do prêmio.

Parabéns, Angela, minha querida e talentosa amiga!!!!
Um forte abraço,
Regina Sormani


Postado por Regina Sormani às 14:21

domingo, 1 de junho de 2014

RJ: Processo criativo da ilustradora e escritora Thais Linhares

E por falar em fadas...


Minha toca é cercada de verde, onde divido espaço com vespinhas, formigas, aranhazinhas, muitos passarinho e mosquitos e, às vezes, até mesmo um gambá ou porco-espinho vem passear aqui na vila. Gosto de bicho (inclusive o bicho gente), de planta, de inseto. Cada flor, fruto ou folha tem sua fada correspondente, logo, quando penso em desenhar fada, nada mais natural do que ser natural, e buscar na polpa dos frutos e pétalas das flores as texturas e cores que irão desenhar sobre o papel o rosto das fadinhas. Aqui bem perto, tem um parque com lagos, ninhos, floradas, repletas de referências para que eu me guie na hora de representar as fadas. Cresci fascinada pela beleza do mundo, e cismava em representá-lo respeitando as linhas, os tons naturais... Acho que sou mais amiga dos tons terrosos e verde-musguentos do que do cinza duro da cidade grande.

Foto para estudo.

Aquarela

Os primeiros estudos em grafite, são muitas vezes os mais bonitos, por serem espontâneos. Por isso procuro mantê-los o quanto puder. Na hora de colorir, peço ajuda da aquarela. Escolha sossegada, onde as pinceladas de tintas se sobrepõem em camadas transparentes assim como as fadas e suas vestes, asas, rastros de luz.

Uso grafites bem macios, lápis, lapiseira... 3B pra cima.

As aquarelas são windsor e newton, cujas cores são mais duráveis e fluidas. As mesmas que uso quando faço ilustração botânica.

O papel é o prensado a frio para aquarela ('a frio a superfície é menos rugosa e acomoda melhor uma ilustração detalhada).

Caso prefira usar algo com lápis de cor, vou de carand´ache ou uns bem gordurosos, holandeses que ganhei há muito tempo de minha avó (quando não quero que a umidade desmanche).

Também vale misturar pastéis secos, daí protejo com um papel manteiga por cima. Já que implico com o cheiro do fixador.

Orquídea-fada (foto para estudo)

Por vezes, optei por interferir digitalmente com as imagens fotográficas das plantas e texturas, todas as fotos tiradas por mim mesma no passeio que faço pra coletar inspiração e boas imagens de referência.

Isso tudo não poderia nascer sem a ajuda de uma trilha sonora a altura do tema – nós ilustradores gostamos demais de desenhar ouvindo música, e não é raro uma boa canção nos inspirar uma nova criação. Desenhei acompanhada pelas vozes de... Kate Bush.