quarta-feira, 30 de outubro de 2013

RS: "Meu Primeiro Livro" na Feira


O painel – Meu Primeiro Livro – refere-se essencialmente à primeira publicação onde o autor da imagem ou do texto faz o relato das escolhas feitas quanto a narrativa e personagens, do caminho até a publicação, de  suas expectativas e a recepção do público, relacionados a essa primeira experiência.   
Nessa 2ª edição do Painel, foi aberto espaço para escritores que participaram em 2012, retornarem para um novo relato: “Da primeira publicação até aqui, o que foi que mudou?”, constituindo assim, um olhar para a trajetória do autor de literatura infanto-juvenil.

Formato: composição de mesa com o nº de 07 autores e  1 mediador.
Cada autor terá o tempo de 10 minutos para apresentação seguidos de 05 minutos para perguntas do público. 

Clientela: escritores, ilustradores, professores, bibliotecários e público em geral

Postado por Jacira Fagundes

terça-feira, 29 de outubro de 2013

RJ: FLUPP Parque

A Flupp Parque leva a Literatura e diversos autores este ano a Vigário Geral!

Serão bate papos, oficinas, teatro, contação de histórias entre outras atividades. Alguns associados estarão presentes.

A AEILIJ entra como parceira com a exposição dos livros em Braile, um Projeto da AEILIJ Solidária com a Fundação Dorina Nowill. A possibilidade de levar a exposição Cores e Formas está em analise. Vida longa à FLUPP Parque!


Postado por AEILIJ - RIO DE JANEIRO às 12:54  

Um comentário:

Thais Linhares26 de novembro de 2013 06:43
Parabéns a AEILIJ pela participação, e para a FLUPP!

RJ: Solar Literário com Andrea Taubman

Este mês, a associada Andrea Taubman participou do Solar Literário e nos enviou um relato:

"Estive com a meninada do 4º ano do Solar. Fui amorosamente recebida pela equipe da biblioteca - Jordana e Braima. Levei meus livros e fiz a contação dinâmica de Rosa Formosa (Paulus, ilustrações de Eliana Delarissa). O encontro foi encantador, incrivelmente proveitoso. A turma foi tão participativa que minha vontade foi ficar lá muito mais do que o tempo que fiquei. Eles adoram a biblioteca e cultivam o hábito da leitura com grande desenvoltura, têm vocabulário rico e sabem identificar emoções. Espero voltar em 2014 e poder trabalhar os outros livros!"



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SP: Pé de meia literário (25)



A dupla formação do educador: leitor e mediador

Há muitas relações entre a escola e a leitura e a literatura. Qualquer análise breve dessa relação será sempre uma análise parcial e incompleta, tantos são os aspectos aí presentes. Um desses aspectos é a presença do educador como mediador de leitura, atuação obrigatória  por força do currículo escolar. Sem aprofundar a discussão do que seja e como se constitui o currículo escolar, cabe lembrar que a escola é o “lócus” por excelência onde a aprendizagem da leitura, em toda sua amplitude, dar-se-á. Não é por outra razão que a escola está sempre na berlinda, para o bem e para o mal, quando falamos e tratamos da leitura e, mais especificamente, da leitura da literatura. Ousaria afirmar que, na atual conjuntura do país, a escola, com todos os erros e acertos, é, sem dúvida, a única instituição em que a leitura se dá por força de sua vocação e da obrigatoriedade curricular. Se isso é bom ou ruim, se está bem ou mal, a história é outra.

Por conta disso, vale uma conversinha sobre a presença do educador nessa história.  E a conversa começa com a afirmação de que a sua estrada, no sentido de ensinar os alunos e alunas a leitura e o gosto pela leitura, tem mão dupla: ao mesmo tempo em que vai se desenvolvendo como leitor, aprende e repassa o que aprendeu na formação de outros leitores. De um lado caminha o leitor e do outro lado caminha o mediador. Aprendendo a ler, o educador vai se fazendo leitor; descobrindo os caminhos da mediação, vai se fazendo um mediador. Um determinando o outro.

Como leitor, o educador vai acumulando experiência de saborear textos, de encontrar saberes guardados, de lidar com o desejo e com a escolha. Sobretudo, o educador vai se fazendo leitor descobrindo o convite ao prazer da aprendizagem que todo texto faz, desenvolvendo comportamentos de leitor: ver, vasculhar, procurar, escolher, sentir, projetar planos de leitura, tecer a sua história de leitura, ler, rascunhar ideias, comparar, anotar, gostar, fazer sentidos, guardar saberes, acumular sentidos da paixão, etc.

Como mediador, o educador vai encontrando caminhos, formas e jeitos de se colocar entre o leitor aprendiz e o texto. Primeiro, bem perto, bem próximo, quase no meio, entre o leitor e o texto, de forma a sentir a respiração do aprendiz em seus contatos com o texto. Depois, ligeiramente mais distante, mas ainda quase ao lado, ouvindo o compasso dos olhos do leitor aprendiz. Finalmente, distante, ausente, mas ainda próximo, acompanha a precisão do tato na escolha feita pelo leitor, agora mais do que um aprendiz, do próprio caminho no diálogo com o texto. E vai desenvolvendo comportamentos de mediador: criar a presença ausente, desenvolver o olhar de apoio,  querer projetar planos de ação, pensar a leitura no coletivo da escola, lidar com escolhas e indicações, naquilo que elas têm de ações fluidas, participar de outros projetos, ser um sujeito ativo da escolha do seu jeito de trabalho e do acervo de trabalho.

Em ambas as vias da estrada de mão dupla, escolher o livro e o acervo, seja da sua história como leitor, seja da sua história como mediador, é determinante. Impossível pensar a escola, o leitor e o mediador sem pensar sua atuação como personagem que pensa o seu método de trabalho e o objeto do seu trabalho e prazer.

Na vida é assim: a gente aprende e ensina. Aprende com quem já sabe um pouco e ensina quem sabe outro pouco. Aprende com o colega educador do lado, com o recado no mural, com a página marcada do texto lido antes por alguém, aprende com o jogo de olhares dos aprendizes. E aprende consigo próprio. Além de aprender, o educador, leitor e  mediador, ensina quem sabe pouco e quem sabe muito. Sabendo pouco ou muito, sempre há espaço para aprender com alguém por perto. Quem ainda não percebeu essa condição da vida, precisa pensar sobre isso. Quem acha que sabe tudo, sabe pouco. Quem acha que sabe pouco, está pronto para aprender muito. E vai descobrindo, aprendendo, prestando atenção, ensinando, tomando cuidado. De repente, pensa que está aprendendo, mas está mesmo é ensinando. E quando pensa que está ensinando, ah! está mesmo é aprendendo.
Aprender e ensinar. Ser leitor e mediador ao mesmo tempo solicita ao educador carinho pelo texto, olhar de curiosidade, persistência e paciência na acomodação constante dos novos sentidos. Solicita ouvidos atentos para a diversidade e pluralidade e demanda amorosidade na dose certa para acompanhar perguntas, dúvidas e indecisões.

Para encerrar esse dedo de prosa, fica um mote para você refletir, na esteira do pensamento pra lá de conhecido de Guimarães Rosa, que escreveu e disse, por entre sertões e veredas “mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende”: educador mesmo é aquele que se faz leitor e se dispõe à mediação.

EDSON GABRIEL GARCIA
(educador, escritor e leitor nas muitas horas quase sempre vagas)


Postado por Regina Sormani às 10:39

domingo, 20 de outubro de 2013

SP: Homenagem ao Dia Nacional dos Poetas - 20 de outubro

Trovas com a palavra BELEZA 
Grupo Trovadores.com





Toda a beleza do mundo
Está num sorriso teu.
Tudo muda em um segundo
Quando me lembro que és meu.

Laura Bergallo




Quem desistiu de sonhar
Fecha os olhos à beleza
Que só se pode encontrar
No reino da natureza.

Marco Haurélio




De bondinho sobre os arcos
eu vim por Santa Teresa.
Lá em cima o Corcovado.....
essa vista é uma beleza! 

Fabia Terni






Que brilho, essa chama acesa,
nos olhos de uma criança
que se encanta na surpresa
... e a beleza em tudo alcança!

Nilza Azzi


Enche os olhos, a externa. 
A interna, o coração.
Beleza, questão eterna
entre a alma e a razão.

Angela Leite de Souza



O céu, ao entardecer...
É a noite. que vem chegando.
Fico olhando acontecer...
A beleza apreciando.

Regina Sormani




Não canso de admirar
Do teu rosto a beleza.
Esse jeito de olhar
Me encanta,com certeza.

Maria Bergallo


A beleza dessas flores,
da primavera florida,
Me recorda dos amores,
que, feliz, tive na vida.

Nilza Sormani

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

RS: Nossos autores com lançamentos na 59ª Feira do Livro

Escritora Gláucia de Souza convida

Escritor Péricles de Cenço e ilustradora Carla Pilla convidam

Escritora Maíra Suertegaray convida

Escritor Marion Cruz e ilustradora Patrícia Langlois convidam

A escritora Viviane Juguero e a ilustradora Monika Papescu convidam 

Escritor e Ilustrador Hermes Bernardi Jr. convida

Escritora Rosane Castro e ilustradora Monika Papescu convidam,

Escritora Fernanda Pedrazzi  convida


Postado por Jacira Fagundes

NE: Para conhecer um pouco mais da AEILIJ



AEILIJ reúne autores e ilustradores de infantis e juvenis

Por Ivani Cardoso

Com mais de 400 associados de vários estados brasileiros, a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil, desde 1998, representa profissionais dessa área. Na presidência está Sandra Pina, escritora, jornalista e tradutora. Ela explica que a associação nasceu da necessidade de reunir profissionais que, pela natureza de seu ofício, trabalham muito isolados. “A ideia, desde o início, foi a troca de experiência e informação”, comenta. A entidade não tem uma sede física, mas o endereço oficial para correspondências é no Rio de Janeiro, cidade onde se encontra a maior parte da diretoria atual. Nas últimas décadas aumentou muito o número de ilustradores em atividade e muitos publicam no Exterior, da mesma forma que ilustradores estrangeiros têm sido contratados por editoras brasileiras. Entre as dificuldades encontradas pelos associados, Sandra destaca a falta de interesse para a Literatura Infantil e Juvenil no Brasil: “muito pouco da produção é encontrada nas livrarias ou resenhada pelos veículos de comunicação: “de modo geral, as livrarias vendem os best-sellers importados ou os chamados livros-brinquedo. Nada contra, mas ainda falta muito para o livro fazer, realmente, parte da infância brasileira. Afinal, quantos pais, avós, tios optam por comprar livros para suas crianças?” 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

RJ: Lançamento de "Somos todos especiais"

A Editora LCG lança no dia 20 de outubro na livraria Cultura seu primeiro livro infantojuvenil,  "Somos todos especiais". O livro conta a trajetória de Vitória que é portadora de Síndrome de Down, que ao narrar sua própria história, nos dá uma lição de vida e mostra o verdadeiro significado para a palavra “ESPECIAL “.  História de Luiz Claudio Gomez e ilustrações de Vitor Vanes, associado da AEILIJ.

Domingo 20 de outubro de 2013, às 16:00 hs 
Livraria Cultura – Shopping Fashion Mall, Estrada da Gávea, 899 – lojas 201, 202 e 204
São Conrado – RJ 

 Mais informações tel:(21) 2730 – 9099 


SP: 15 de outubro - Dia do Professor

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire

Postado por Regina Sormani às 13:41

sábado, 12 de outubro de 2013

SP: Canto & Encanto da Poesia - O palhaço, o que é?

Feliz Dia da Criança!!!!!





O palhaço, o que é?

O palhaço tem que ser malabarista!
Antes de tudo, artista.
Sambista.
Equilibrista.
Mesmo chorando, ele é engraçado!
Sempre assustado!
Festejado.
O palhaço, o querido faroleiro
É o rei do picadeiro!
Violeiro.
Sanfoneiro.
De verdade, ele é um trapalhão.
Marmanjão.
Palhação.

Autoria de Regina Sormani do livro POESIAS A GRANEL de Regina Sormani e Marciano Vasques. Ilustrações de Gilberto Marchi

NE: Plano Nacional do Livro e Leitura deve virar lei‏

Câmara dos Deputados - 04/10/13 

O brasileiro lê, em média, quatro livros por ano – menos da metade do que é lido, por exemplo, em Portugal, onde a média é de 8,5 livros por ano. O dado é apontado na pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada em março deste ano e revela um decréscimo do número de livros lidos pela população, que em 2007 era de 4,7 livros por ano. Para debater a importância de políticas públicas que incentivem a leitura e democratizem o acesso ao livro, as comissões de Educação e de Cultura realizaram uma audiência pública nesta terça-feira (1), na Câmara dos Deputados.  

O debate apontou para a necessidade de transformar em lei o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), desenvolvido pelos ministérios da Cultura (MinC) e Educação (MEC) desde 2006. Para tanto, a coordenadora da Frente Parlamentar Mista do Livro e Leitura e idealizadora da audiência, deputada Fátima Bezerra (PT/RN), lançou manifesto durante o encontro para que o Executivo envie ao Congresso um projeto de lei (PL) sobre o assunto. A ideia é colher assinaturas até o fim do mês, quando a parlamentar entregará o documento à ministra da Cultura, Marta Suplicy. 

“Demos mais um passo para fomentar, institucionalizar e fortalecer uma política pública que considero estratégica. É fundamental que o acesso ao livro seja encarado como política de Estado. Vamos fazer andar o projeto sobre o fundo setorial do livro, leitura e literatura; vamos cobrar do governo o envio dos projetos que institui o PNLL como lei, e que cria o Instituto Nacional do Livro, da Leitura e da Literatura”, enfatizou Fátima Bezerra. 

Para o secretário executivo do PNLL, José Castilho, além de tornar o plano uma política de Estado, é esse tripé que fará a diferença para a democratização do acesso ao livro e fortalecimento da leitura. Segundo ele, não há divergências em relação à necessidade de tornar o Brasil um País de leitores, mas reforçou que, ao mesmo tempo, a inexistência de políticas públicas fragiliza as iniciativas. “Não podemos ficar à mercê das mudanças de governo. O Estado funciona com marcos legais e investimentos. E essa lei vai balizar o restante das nossas necessidades. O projeto está pronto e acredito que muito em breve deve chegar ao Congresso Nacional.” 

Fabiano dos Santos, diretor do Livro, Leitura e Literatura do MinC, reforçou a importância da institucionalização do plano. Segundo ele, até agora o que se construiu foi uma política de livro, não de leitura, “e esta precisa avançar”. 

“Talvez seja a hora de termos o PAC da formação das pessoas”, destacou o deputado José Stédile (PSB/RS), em referência ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) desenvolvido pelo governo federal desde o governo Lula. Stédile reforçou a falta de interesse de prefeituras em investir em bibliotecas, diminuindo o acesso à leitura da população que não tem recurso para adquirir livros. 

Boas práticas  

Em contrapartida, várias experiências independentes de incentivo à leitura são realizadas Brasil afora e duas delas foram apresentadas durante o debate. São bibliotecas comunitárias implantadas em escolas pelo Instituto Ecofuturo e as oficinas e rodas de leitura promovidas pela organização Vaga Lume em comunidades tradicionais e rurais na Amazônia Legal. 

Mas trabalhos independentes, muitas vezes, encontram barreiras. A falta de metodologia para avaliar os resultados obtidos nas oficinas e rodas de leitura da Vaga Lume, por exemplo, tem sido um obstáculo para o avanço do trabalho. A historiadora Sylvia Guimarães, uma das idealizadoras do projeto, aproveitou o debate para pedir aos parlamentares e aos membros do Executivo que olhem para essas iniciativas e pensem, por exemplo, editais e políticas que contemplem quem tem know how. Também sugeriu à academia que faça parcerias com essas instituições para que pesquisas sobre resultados obtidos, por exemplo, possam ser realizadas. 

Patrícia Lacerda, do Instituto C&A, uma das parceiras das escolas comunitárias do Instituto Ecofuturo, lembrou que se tem pouco tempo até a próxima eleição e que é preciso agilidade na formulação e aprovação dessa lei que trone livro e leitura política de Estado. 

Levar esse debate para a ponta também foi uma demanda apresentada. Ruivo Lopes, integrante da Rede de Saraus da Periferia, de São Paulo, destacou que o PNLL pode salvar vidas nas periferias das cidades. “Com o acesso à leitura, a gente pode mudar o futuro dos jovens da periferia, a gente pode mudar a cara do mapa da violência desse País”, disse. 

in: http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=4643