segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SP: Um livro do qual gostei muito - Alqueluz, uma aventura das arábias

Queridos amigos,
Desta vez, Mauricio Veneza comenta o livro de Luiz Antonio Aguiar: Alqueluz, uma aventura das Arábias.
Parabéns aos dois! Agradeço a colaboração.
Grande abraço,
Regina Sormani

ALQUELUZ, UMA AVENTURA DAS ARÁBIAS
Luiz Antonio Aguiar
Objetiva, 2005

Falar de um livro de que gosto muito é tarefa complicada. Não dá pra ser “vinte livros de que gosto”? Não? Bem, já que tem mesmo que ser um só, vamos lá...

Que ligação podem ter duas meninas e um menino do Brasil contemporâneo com Mohamed, filho de Aladim, aquele mesmo da Lâmpada Maravilhosa? Esta é a pergunta que Luiz Antonio Aguiar se propõe a responder no seu “Alqueluz, uma aventura das Arábias”.

O desaparecimento do avô leva Laila, Maria e Bié através do tempo e do espaço até a fantástica Bagdá do Século VIII. O trio tem a missão quase impossível de impedir que o maléfico Schaitan se apodere da lâmpada e do gênio que mora nela. Schaitan (de onde vem o nome satã) é o mais cruel dos demônios e de posse da lâmpada se tornará invencível, com poderes para destruir Alqueluz, a cidadela sagrada dos gênios do bem. É bom saber que gênio aqui não é um sujeito azul que passa todo o tempo cantando, como um Pavarotti com cianose.

Se Schaitan tomar ou destruir Alqueluz, toda a humanidade mergulhará nas trevas eternas. O problema é como levar a lâmpada até lá, já que ninguém tem a menor idéia de onde fica a cidadela. Trata-se de uma elaborada aventura, com tudo que uma história deste tipo merece: passagens secretas, batalhas entre seres fantásticos, tapetes voadores... Até mesmo fartas pinceladas de terror, com direito a mortos-vivos e uma “gênia-vampira”. Luiz Antonio, com sua experiência de mais de cem livros e incontáveis histórias em quadrinhos, conduz o leitor através de um labirinto transbordante de magia e fantasia, com mistérios surgindo e sendo desvendados até o último momento.

Com a notável procura do cinema por histórias fantásticas, talvez Alqueluz, se fosse em língua inglesa, já tivesse virado filme. Resta aguardar. Afinal, o primeiro livro comentado nesta seção ganhou, merecidamente, seu espaço nas telonas...

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