quarta-feira, 29 de abril de 2009

RS: Convite do MinC - Reformulação da Lei Rouanet

O Ministério da Cultura convida o setor artístico, os produtores, os gestores e demais segmentos da área para AUDIÊNCIA PÚBLICA, no PLENÁRIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA do Estado do Rio Grande do Sul, para apresentação, pelo Ministro Juca Ferreira, da proposta de reformulação da Lei Rouanet. O novo Programa de Fomento e Incentivo à Cultura - PROFIC - está em consulta pública no site da Casa Civil da Presidência da República (acesso por www.cultura.gov.br)

A audiência será realizada na quinta-feira, dia 30 de abril, a partir das 14h, no Plenário da Assembléia Legislativa do RS (Praça Mal. Deodoro, nº 101, Centro, POA/RS)

Mais informações: 
Representação Regional Sul do Ministério da Cultura
51-3311-5331/3395-3423
e-mail: regionalsul@cultura.gov.br


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quarta-feira, 22 de abril de 2009

RS: Adote um Escritor

Hoje, dia 22, às 14h, ocorrerá, no auditório da Paulinas Livraria/Porto Alegre, o lançamento da 8ª edição do Programa de Leitura Adote um Escritor, com a participação de representantes das 95 escolas da rede municipal de ensino de Porto Alegre. 

O Adote um Escritor realiza-se ao longo do ano, a partir da leitura de textos de determinado escritor, adotado como o autor do ano pela escola. No decorrer do processo, ocorrem diversos movimentos que educadores, educandos e demais sujeitos podem criar a partir do universo sugerido pelo texto, ou seja, atividades variadas de leituras e escrituras de mundo. O momento culminante do projeto acontece com o encontro entre escritor e comunidade escolar. 

Cada escola tem um representante do projeto, que também contempla a visita de alunos e professores das escolas da rede municipal à Feira do Livro, em parceria com a Câmara Rio-Grandense do Livro. O Adote um Escritor propõe-se a abranger a educação infantil, o ensino fundamental, o ensino médio e a EJA.

O Programa Adote um Escritor é uma realização da SMED Porto Alegre em parceria com a CRL.


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RS: Semana do Livro


segunda-feira, 20 de abril de 2009

RS: O melhor da festa

O melhor da festa

Antologia publicada especialmente para a ocasião de lançamento da II Festipoa literária, a obra reúne poemas, contos, crônicas e ensaios inéditos de 36 autores que participaram da primeira edição da FestiPoa Literária, em 2008. Contém desde ficção de autores ainda não publicados em livro, até textos de escritores consagrados e premiados no cenário literário nacional. Participam da antologia os associados AEILIJ/RS: Caio Riter, Christian David, Hermes Bernardi Jr. e Marô Barbieri.

Sobre a FestiPoa

FestiPoa Literária é a festa da literatura em Porto Alegre. Serão quatro dias de intensa festividade literária. Debates, leituras, lançamentos, performances, exposições, shows, teatro, circo, oficina de humor gráfico, mostras de poesia visual e cinema. Tudo feito para brindar e festejar a literatura, com a participação de dezenas de artistas gaúchos e nacionais. E o que é melhor: tudo de graça. 
A FestiPoa nasce da parceria do jornal Vaia com as livrarias Letras & Cia e Palavraria.
Confira a programação e mais informações aqui.


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quinta-feira, 16 de abril de 2009

RS: Sarau litero-musical


No sábado, dia 25 de abril, na LETRAS 7 CIA, Osvaldo aranha, 444, acontecerão duas atividades bem interessantes:

Pela manhã, às 10h, mesa sobre poesia e letra de música infanto-juvenil, com Gláucia de Souza, Jorge Herrmann e Cláudio Levitan. Atividade integrante do FESTPOA.

E à tarde, atividade da Confraria Reinações.

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RS: Maratona Literária

A Coordenação do Livro e Literatura da Secretaria Municipal da Cultura convida a todos para a primeira edição gaúcha da "Maratona Literária", evento que celebra o amor pelos livros por meio da experiência de uma grande leitura coletiva. Consagrada em Madri, a Maratona ocorre em espaços públicos, funcionando ao mesmo tempo como oportunidade de encontro de leitores de todas as idades e homenagem aos livros e à literatura. 

Em Porto Alegre, esse evento já tem data, hora e local para acontecer. O primeiro encontro será na véspera do Dia Internacional do Livro: 22 de abril, às 19h, no Centro Municipal da Cultura (Av. Érico Veríssimo, 307). O livro escolhido para a noite de estreia foi Cem Anos de Solidão, do escritor colombiano Gabriel García Márquez. 

Nos intervalos dessa prazerosa Maratona, haverá intervenções artísticas e pausa para repor as energias com café e chimarrão.


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quarta-feira, 15 de abril de 2009

RJ: PROLER abre inscrição para propostas de cursos

O PROLER - Programa Nacional de Incentivo à Leitura / Casa da Leitura da Fundação Biblioteca Nacional / MINC, receberá até o dia 30 de abril, propostas de cursos voltados para a formação continuada e aperfeiçoamento de professores, bibliotecários e profissionais envolvidos com formação de leitores. Os cursos serão oferecidos no 2º semestre de 2009 e realizados na Casa da Leitura, sede do PROLER, Rio de Janeiro.

Maiores informações no site: www.bn.br/proler no espaço "Cursos".

quarta-feira, 1 de abril de 2009

DF: Pé de Poesia

O livro “Pé de Poesia”, do autor Wilson Pereira, foi adaptado para uma peça infantil com o mesmo título e, no ano passado, ganhou o 1º lugar no IX Festival de Artes Cênicas de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais; foi, depois, apresentado em mais de uma dezena de cidades mineiras, geralmente em escolas.

Agora a peça foi uma das 12 classificadas, entre peças de todo o país, para o Festival Nacional de Teatro e vai ser apresentada no dia 4 de abril de 2009, às 11 horas em Goiânia. O autor vai para lá assistir ao espetáculo. Aproveitem, pois ele disse que vai levar exemplares do livro para autografar para os interessados.

Grande oportunidade de conhecer um GRANDE poeta. Não percam!

RS: Vice-versa de abril de 2009

Uma tem um N no nome. A outra tem dois. Ana e Anna. Ana Terra teve um de seus títulos indicados ao Prêmio Açorianos de Literatura 2008, categoria livro infantil. Anna Claudia Ramos é presidente da AEILIJ. O que elas têm em comum? Ambas são escritoras e ilustradoras de LIJ. Leiam o bate-papo supergostoso que rolou entre elas. 

Anna Claudia pergunta. Ana Terra responde.

Anna Claudia Ramos - Você sabe se a escolha do seu nome, Ana Terra, foi uma homenagem à personagem do escritor Érico Veríssimo, ou será que tem outro motivo especial?

Ana Terra - Minha mãe queria, por que queria Vinicius, se eu nascesse menino e de consolo deixou que meu pai escolhesse um nome para caso fosse um menina. Porém ela não se agradava de nenhum que ele escolhia, até que numa noite eles estavam vendo o jornal de notícias na televisão e apareceu uma repórter que se chamava Ana Terra, lembraram de imediato da personagem do livro de Érico e não tiveram dúvidas, quando nasci o médico perguntou “se for uma menina qual será o nome?” minha mãe respondeu Ana Terra e ele então disse que ela já poderia abraçar sua filha Ana.

ACR - Na sua história você consegue identificar uma pessoa que tenha sido decisiva no seu processo de formação leitora? tipo uma professora, alguém da sua família, um vizinho... 

AT - Sim! Até porque eu não era uma leitora muito exemplar, eu tinha muita preguiça de ler, gostava dos livros com muitas ilustrações e poucas páginas! Foi quando, aos 10 anos, eu tive uma professora de Português que trabalhou os livros literários através de jogos dentro da sala de aula e mesmo assim, percebendo a minha resistência em ler os títulos que ela indicava, por conta do volume de texto que, pra mim, era assustador, ela me deu em mãos um livro da Lygia Bojunga Nunes afirmando que aquele eu iria gostar. Eu duvidei um pouco, mas quando comecei a ler o Casa da Madrinha eu só pensava em ler outro, mais outro e mais outro... Desde então eu não parei mais.

ACR - Você gostava de ler e desenhar quando criança? Ou só descobriu os livros mais tarde?

AT - Eu tinha muitos livros infantis em casa, eu os lia, mas como respondi na pergunta anterior, não era uma leitora fluente. Lia estes que eu tinha por serem ricos em ilustração. Agora desenhar... não tinha preguiça nenhuma! Até os meus cadernos, todos, sempre tiveram inúmeros rabiscos entre as matérias. Aos 13 anos eu até fiz uma tiragem caseira, impressa num computador de uma colega, de um livro que eu escrevi e ilustrei, um foi parar na biblioteca da escola que eu estudava e outros nas caixas que tínhamos dentro das salas para leitura, mas mesmo com este fato marcante, eu não levava a sério a vontade de fazer livros, achava que eu iria ser arquiteta. Só. 

ACR - Quem veio primeiro: a contadora de histórias, a escritora ou a ilustradora? Conte um pouco da sua trajetória.

AT - Já nem sei mais... mas encarando como profissão foi a Contadora de Histórias. Eu já fazia teatro quando decide começar a contar as histórias que eu lia. A nove anos atrás não existia quase ninguém que fazia isso na cidade onde eu morava, apenas as bibliotecárias das escolas é quem trabalhavam com contação de histórias, então, por ser quase exclusividade, tive muitas respostas de imediato. Anos depois fui contratada pela Feira do Livro de Porto Alegre para ser contadora permanente de um espaço que já não existe mais, chamado Largo dos Ilustradores, lá eu descobri que ilustrar não era um bicho de sete cabeças, passado alguns anos surgiu a ilustradora Ana Terra, e mais outros se passaram para enfim nascer a escritora. 

ACR - O que é mais gostoso: ilustrar um texto seu ou de outro autor?

AT - Fica difícil escolher. Ilustrar um texto meu é bom por que você acaba fazendo parte de toda criação, é impossível um ilustrador escrever sem pensar nas imagens, então quando você senta para ilustrar elas já estão todas lá saltitando na sua cabeça, já com o texto de outro escritor você acaba demorando mais, pelo menos é assim comigo, eu tenho que rabiscar, estudar, analisar um traço que enriqueça aquela história, tenho que torná-la orgânica, como um texto de teatro que você decora, decora, decora e depois ele flui naturalmente. Gostoso mesmo é ilustrar seja de quem for, eu adoro o que eu faço!


Ana Terra pergunta. Anna Claudia Ramos responde.

Ana Terra - Quando criança você chegou a querer ter um outro nome ou desde pequena já sabia que tinha o nome mais lindo de todos?

ACR - Olha, quando eu era menina eu ficava muito chateada quando em chamavam só de Claudia, ou de Claudinha, porque afinal, meu nome era Anna Claudia. Minha mãe e minha irmã também são Annas, Anna Elisa e Anna Beatriz, por isso queria ser chamada pelo meu nome completo, ou só de Anna, como elas eram chamadas. Mas hoje em dia adoro meu nome, mas sofri muito com essa história de nome duplo, porque dependendo de onde eu andava, eu era chamada de uma maneira diferente: Anna, Anninha, Claudia, Claudinha, Anna Claudia, Clau. É como se eu tivesse vários nomes, como se eu fosse vários personagens... Será que foi por isso que virei escritora? (risos)

AT - Se você pudesse ser a personagem de uma história, qual você escolheria?

ACR: Nossa! Que pergunta difícil!!! Não sei se saberia escolher apenas um. Porque quando criança eu queria muito ser a Emília e a Narizinho e morar no Sítio do Pica-pau Amarelo, do Monteiro Lobato; mas também desejei ser a fadinha Clara-Luz, da história A Fada que tinha idéias, da Fernanda Lopes de Almeida. Quando descobri os mitos gregos quis ser a deusa Atena. É que quando me identifico com uma personagem tenho vontade de estar com ela dentro do livro, compartilhando sua história.

AT - Quando você descobriu que queria fazer livros, o que você pegou primeiro: uma caneta para escrever alguma história ou um pincel para ilustrar? 

ACR - Ah! com certeza peguei uma caneta. As histórias escritas chegaram primeiro na minha vida. Aliás, desde muita pequena elas já faziam parte da minha vida. Lembro que antes mesmo de eu saber ler e escrever eu ficava ditando histórias pra irmã. Ela escrevia tudo que eu inventava e depois fazia uns desenhos pra história. Eu achava tudo aquilo lindo! Essa lembrança andava esquecida, mas outro dia, fazendo uma organização na minha papelada achei uma dessas histórias. Fiquei bem contente, porque essas coisas todas fazem parte da nossa história, da nossa bagagem inventiva.

AT - Como você prefere trabalhar, num dia ensolarado ou chuvoso? Quente ou frio? De dia ou de noite? Com uma roupa qualquer ou bem embonecada?

ACR - Prefiro trabalhar num dia que não esteja fazendo um calor daqueles de "rachar os miolos", sabe? Adoro outono, quando os dias têm sol, mas não faz aquele calor excessivo. Também gosto do dias frios, as idéias fluem melhor. Mas você me pergunta se prefiro trabalhar de dia ou de noite. De dia. Sempre. De preferência de manhãzinha. Com raríssimas exceções trabalho de noite ou de madrugada. Mas nunca embonecada. Adoro trabalhar com “roupa de ficar em casa”, sabe? bem à vontade.

AT - O que você acha que enriquece mais o trabalho de um autor, os prêmios oferecidos por instituições ou fundações ou os sorrisos e o carinho oferecido por seus leitores?

ACR - Com certeza os sorrisos e o carinho oferecido pelos leitores, porque são sinceros. Claro que prêmios são importantes porque nos dão visibilidade no mercado de trabalho. Mas prêmios, status, sucesso, isso tudo é passageiro. Ao passo que o carinho dos leitores que você conquista ao longo da sua trajetória, da sua vida, é pra sempre, porque você consegue tocar na alma das pessoas e deixar um pouco de você com esse leitor, assim como trazemos dentro de nós um pouco dos escritores que amamos, não é mesmo?


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