quinta-feira, 31 de julho de 2014

NE: Pernambuco recebe Festival Internacional de Literatura Infantil


Em coletivas de imprensa realizadas ontem, simultaneamente em Garanhuns e no Recife, foi formalmente anunciado o I FILIG - Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns, que terá lugar nesta bela cidade pernambucana, conhecida como a cidade das flores, distando cerca de 220 km da capital.

O festival, sob a produção da Proa Cultural - marketing e projetos, conta com o apoio da Prefeitura da Cidade de Garanhuns, bem como da Secretaria de Educação Municipal e do SESC, conta com o patrocínio da Ferreira Costa - home center, cujas origens remontam a 130 anos passados nesta mesma cidade.

O evento, que será realizado no período de 9 a 12/10 deste ano, terá, ainda, uma série de atividades paralelas que se iniciam já na próxima 2a feira, dia 04/08, contando com Oficinas de formação de mediadores de leitura e de Gestores de bibliotecas comunitárias. Em outubro, os dias serão repletos de atividades com autores pernambucanos, nacionais e internacionais.

Serão homenageados todos os criadores nacionais da literatura infantil e juvenil (LIJ), em especial neste ano em que a AEILIJ completa 15 anos de fundação. Para comemorar a data, durante o FILIG 2014 haverá uma bela exposição contando a história dessa organização que congrega criadores de textos e imagens dedicados ao público infantil. Em breve, será disponibilizado site do evento contendo dicas sobre a cidade, como chegar (é fácil), onde se hospedar, tudo para facilitar a sua participação.

Para maiores informações sobre o município, sua geografia, história, cultura e tantos outros aspectos, sugerimos acessar aqui. E para noticias veiculadas pela mídia sobre o evento: Diário de Pernambuco, O grito! (NE10), Jornal do Commercio.

Sejam todos bem-vindos a este belo evento. Aguardamos todos vocês em Garanhuns, de 9 a 12/10.

Afinal, foi tudo planejado com muito carinho e dedicação.

Cordial abraço e até lá, Tonton (curador do FILIG 2014).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

SP: Escritora Mariluiza Campos lança: Dei um pulo, Dei dois pulos, Dei três pulos...


A escritora Mariluiza Campos, associada da AEILIJ SP, lançou, dia 18 de julho, às 16 hs, no Residencial Santa Catarina, localizado próximo à Av. Paulista o livro de contos, trovas e poemas, publicado pela Editora Scortecci: Dei um pulo, Dei dois pulos, Dei três pulos...
Parabéns, querida escritora!!!!
Seguem fotos do evento.


Capa do livro

 Ilustrador Gilberto Marchi, retratando a escritora durante o evento

Eduardo, filho da autora e a atriz Rosi Campos, sobrinha e afilhada de Mariluiza Campos

Presença das filhas da escritora: Ana Maria e Maria Inês

A autora, sua filha Maria Elisa e Regina Sormani

domingo, 27 de julho de 2014

PR: AEILIJ-PR participa da semana do livro nacional

A conversa com leitores foi rica. Priscila Prado, Marilza Conceição e Gustavo Vazquez Ramos, contaram para a plateia sobre a influência da literatura nas suas vidas. E revelaram a maneira como os personagens foram parar nos seus livros.

Priscila Prado, Marilza Conceição e Gustavo Vazquez Ramos

Postado há 27th July 2014 por Marilza Conceição
Localização: Rua Mateus Leme, 4700 - São Francisco, Boa Vista, Curitiba - PR, 82210-290, República Federativa do Brasil

sexta-feira, 25 de julho de 2014

PR: Cinema e Literatura na Poetria

A produção literária paranaense escrita por talentosos autores, numa divertida conversa com leitores - em Poetria Livros e Arte.


Tarde ensolarada em Curitiba. Nos almofadões da livraria: Almir Correia, Priscila Prado, Marilza Conceição, Alexandra Barcellos, Eliziane Nicolao Pacheco e Gustavo Vazquez Ramos.


1ª edição de Bichos Imaginados, de Casa e da Floresta, com Marilza Conceição, Priscila Prado, Alexandra Barcellos, Eliziane Nicolao Pacheco e Gustavo Vazquez Ramos


Sábado - 26/07/2014 - Dia lindo e ensolarado, animando a programação de Cinema e Literatura, na Poetria. Vieram crianças e seus pais. Além da literatura houve a exibição do curta-metragem Encantado, de Guilherme Tensol e Mário Di Poi, com ilustrações para os créditos finais do curta, de Eve Ferretti, inspiradas no universo dos personagens. 

Este foi mais um evento organizado por Marilza Conceição, coordenadora da AEILIJ, regional do Paraná e da Cláudia Menegatti, proprietária da Poetria Livros e Arte.

A conversa com os convidados sobre a importância da literatura na sua vida, foi por conta de Raquel Macedo Mestre.

Para falar dos personagens bichos em seus livros, estiveram o Gustavo Vazquez Ramos, a Priscila Prado, Eliziane Nicolau Pacheco, Marilza Conceição e Alexandra Barcellos. Eles nos contaram sobre esse universo que coloca bichos imaginados, de casa e da floresta, nas páginas dos livros.

Almir Correia discorreu sobre a sua produção literária e dos filmes de animação que produz na Zoom Elefante. E assistimos às engraçadas animações com muitos bichos. 


E a história narrada, inspirada no livro de Célia Cris Silva: Ana e Ana, foi por conta da Mila, personagem de Marilza Conceição.

Postado há 25th July 2014 por Marilza Conceição

quinta-feira, 10 de julho de 2014

SP: Pé de meia literário (28)



A Política Pública como mediadora da formação de leitores

O conceito de mediação vem sendo usado largamente nos últimos tempos para os assuntos ligados à formação de novos leitores. Trata-se, evidentemente, de conceito antigo, já utilizado em outras áreas do conhecimento nas ciências humanas. O ato da mediação, algo que existe desde os tempos primórdios da humanidade, sempre esteve presente em qualquer ação que envolva pessoas. Nesse sentido, é possível afirmar que toda a história da humanidade foi uma história “mediada”, pois a construção da civilização conhecida pressupôs pessoas  em comunhão, em ação mediada por uns e outros. Mediar, nesse sentido, é estabelecer relações entre um e outro, uma ponte, uma senha de passagem.
A formação de leitores, algo com que nós brasileiros, temos nos preocupado mais proximamente nos últimos tempos, talvez porque a informação – adquirida pela leitura – seja uma das mercadorias mais valiosas, vem se utilizando desse conceito à exaustão. Mediar, nesse caso, seria a atuação de uma pessoa, em relação com outra, no estabelecimento de uma ponte, de um caminho de acesso para a formulação de nova significação. Como as árvores, que buscam crescer para cima, para o alto, os leitores também buscam crescer para cima e para o alto, de modo lento e gradual, com a parceria e proximidade de um mediador.
Do ponto de vista mais amplo, podemos falar que as instâncias mediadoras não se resumem a isso, pelo contrário, se arquitetam em várias possibilidades inter-relacionadas em diálogos possíveis. Uma dessas instâncias, talvez a mais ampla e a mais fundamental, é o estabelecimento de política pública para a formação de leitores. Uma política pública é uma ação intencional, planejada, duradoura e ampla indicada em  programas de governos, estabelecida em sua carta programática e depois colocada em ação, objetivando chegar a camadas maiores da população. Responde a uma demanda social sentida pelo político ou apontada pela sociedade civil organizada. Nesse caso, uma política pública para a formação de leitores responderia à demanda por mais consumo de leitura, em seus vários níveis e significados – e por melhor desempenho na lida com os textos estabelecidos nos diversos suportes de leitura. Estaríamos pressupondo que dessa forma, alcançando êxito nessa política pública, o desempenho dos brasileiros na questão da leitura – e por extensão na escrita – levaria a população a uma compreensão melhor do seu tempo e da sua história, podendo, a partir daí, intervir de forma mais qualificada na vida do seu país.
Em sendo assim, uma política pública para a formação de leitores deveria centrar-se em alguns aspectos fundamentais: a criação de espaços de leitura (bibliotecas, salas de leitura, pontos de leitura, etc.), na formação de acervos diversificados e na formação de mediadores de leitura. Esses três aspectos devem ser sustentados por princípios de democratização das relações, descentralização das ações e do uso das verbas, participação efetiva dos sujeitos envolvidos na condução do seu projeto e continuidade dos programas de formação. Essas ações não devem ser confundidas com marketing, com a centralização das decisões e compras, com a repetição das parcerias e com o entendimento que os parceiros da ponta, onde os processos acontecerão, são meramente executores de decisões tomadas em esferas “superiores e mais iluminadas”. Nada mais desastroso para uma política pública, em qualquer área do conhecimento e da atuação política, do que centralizar decisões e compras e eliminar desses processos os sujeitos responsáveis pela atuação direta. Esta forma de encaminhamento de uma política pública é tendenciosa, ruim e não serve à maioria dos envolvidos.
Num país como o nosso, com uma avaliação baixa do desempenho dos brasileiros no quesito leitura e com um nível de atuação política dos mais baixos, é de se pressupor que esta forma de implantação de uma política pública é altamente perniciosa e que pouco contribuirá para a formação de leitores competentes. Estamos longe de poder acompanhar, por falta de instrumentos e instituições gabaritadas para tanto, as decisões, o uso das verbas, a distribuição de material e a efetividade dos projetos e programas onde eles devem acontecer. É assim que essa falácia vai se instalando e comendo o próprio rabo  justificando as críticas feitas às escolas, às bibliotecas e aos pontos de cultura de todos os tons e matizes. Com essas críticas, na maioria das vezes, parciais e enviesadas, justifica-se a manutenção de uma política pública centralizada e autoritária.
Por que não nos perguntamos qual a razão (ou razões) de bibliotecas estarem às moscas, de escolas não terem bibliotecas ou salas de leitura, de pontos de leitura minguarem? Serão todos esses profissionais incompetentes a ponto de sistematicamente naufragarem em seus projetos? Ou falta a eles – e aos mediadores com os quais dividem a aflição – verdadeiras condições de espaço, de formação continuada, de oportunidade para a decisão e criação de seu próprio projeto de atuação? Porque estas decisões, respaldadas em críticas que, se analisadas bem de perto poderão ser consideradas verdadeiros bumerangues, sustentam a manutenção da centralização.
Política pública na formação de leitores deve envolver muita gente, estimular ideias e projetos próprios, chamar a responsabilidade local para o uso da verba e para a proposição de sua ação. Este tipo de envolvimento facilitaria a troca de informações regionais, a busca de soluções coletivas, o surgimento de um diálogo permanente entre os parceiros, de uma mediação em que o mediador seja ele um parceiro, uma ponte, uma alavanca e não um feitor que tudo sabe, que tudo decide, que responsabiliza e sai fora da responsabilidade. Quanto mais democrática for uma ação de política pública, mais gente envolverá nessa responsabilidade de fazer dar certo. Talvez aí esteja o ponto exato que diferencia uma política pública efetiva de uma grande e ampla ação de marketing que beneficia os governos de plantão e seus parceiros.
Estamos longe ainda de nos sentirmos como uma nação leitora, como um povo que tem na leitura um modo de vida, um jeito de aprender e viver, uma saída para a qualidade de vida melhorada para todos, em que pesem a atuação pontual qualificada de muitos educadores de muitas escolas, de esforçadas organizações não-governamentais e de agentes culturais de ponta. É muito pouco.
Não é sem razão que recente levantamento aponta que apenas cerca de doze por cento das escolas públicas do Estado de São Paulo, o estado mais rico da federação, tem bibliotecas ou salas de leitura. Não é preciso dizer mais.
Resta-nos apenas lutar por mudanças e pelo estabelecimento de uma política pública para a formação de leitores mais vigorosa, mais saudável, mais democrática e mais descentralizada.

EDSON GABRIEL GARCIA
Educador e escritor
SAMPA, julho de 2014


Postado por Regina Sormani às 12:52  
Um comentário:

Anônimo11 de julho de 2014 12:40
Trabalhei 5 anos em uma sala de leitura na Escola Cordélia Ribeiro Ragozo ( Ribeirão Preto). Encantamento! As crianças e suas primeiras leituras....eu chegava a bater palmas! Muito lindo.

terça-feira, 1 de julho de 2014

RS: Abertura do Projeto Tecendo Histórias, Traçando Ideias - 2014

O Projeto Tecendo Histórias, Traçando Ideias - 2014, abre, na Escola Estadual Japão,  a Exposição de Ilustrações e Minibiblioteca Itinerante, em parceria com a AEILIJ/Regional RS.

A mostra ocorrerá em 13 Escolas Estaduais de Nível Médio, apresentando trabalhos de 12 autores entre escritores e ilustradores da AEILIJ inscritos em 2014.

Ocorrerá  mostra paralela com os trabalhos expostos em 2013.


Postado por Jacira Fagundes