quarta-feira, 31 de outubro de 2012

SP: Quem conta um conto... - Rosana Rios

Olá!
Peço permissão para postar o conto de novembro, hoje, que é o último dia de outubro. O fato é que estamos em pleno Dia das Bruxas e a história da nossa associada ROSANA RIOS foi feito especialmente para a data. Assim, divirtam-se com a eletrizante história:


A DÉCIMA-TERCEIRA CRIANÇA

            Foi no dia das Bruxas.
            Véspera do dia de Todos os Santos.
            Véspera do dia de Finados.
            Enfim, era tempo de celebrar bruxas, zumbis, mortos-vivos, essas coisas legais.
            E a turma do condominio estava querendo aprontar...
            Aliás, a turma do condomínio estava sempre querendo aprontar. Eram doze crianças, com idades variando entre oito e treze anos. Ou eles se juntavam para jogar bola na quadra e acabavam destruindo alguma coisa – redes, muros, bolas – ou ensurdeciam os moradores durante as reuniões no salão de festas, com cantos, danças, disputas, truco e outras brincadeiras ruidosas.
            Mas eram uma turma do bem: não aprontavam por mal, apenas por serem saudáveis, cheios de energia. E essa energia estava borbulhante naqueles dias, pois a semana anterior tinha sido cheia de provas nos colégios de cada um. Assim, na última semana de outubro, primeira de novembro, a turma inteira apareceu na quadra, esfuziante de alegria e vontade de aprontar.
            Não demoraram nem cinco minutos para combinar que festejariam o Dia das Bruxas ao estilo noteamericano: indo de porta em porta no edifício, fantasiados de bruxas, fantasmas ou vampiros para pedir doces. Trick or treat. Doces ou travessuras.
            Estava anoitecendo quando eles se reuniram no saguão do prédio. Tinha de tudo: feiticeiras verdes, fantasmas pálidos, vampiros com sangue nos canrtos da boca, zumbis esfarrapados com maquiagem assustadora. Entusiasmados, rumaram para o primeiro andar, pelas escadas. A maioria dos moradores, que já sabiam da história, havia se prevenido com balas, bombons e chocolates...
            Só o que ninguém da turma notou foi que, naquele dia, eles não eram os doze de sempre. Havia uma criança a mais... sob uma máscara horrenda que ninguém sabia se era de duende, morto-vivo ou orc, um décimo-terceiro membro da turma apareceu, sabe-se lá de onde, com uma cestinha maior que a de todos, para recolher os doces.
            No começo, não perceberam. A cada apartamento visitado eles faziam caretas e grunhidos, recolhiam balas e chocolates e passavam ao próximo.
            Foi só quando estavam a caminho do décimo-terceiro andar que eles começaram a notar que suas cestinhas não estavam cheias de doce. Estranho, apesar de cada um ter recebido muitas balas, elas pareciam que sumiam... enquanto a cestinha da criança desconhecida estava lotada até a boca!
            Nas escadas, eles pararam. Contaram as cabeças. Um, dois, três... aé chegar ao treze.
            Quem era aquela menina (ou seria um menino)? Não era nem primo nem amigo de nenhum deles. E levava a grande cesta repleta de doces, enquanto as de todos estavam quase vazias!
            Todos olharam para a criança misteriosa, querendo fazer perguntas, e...
            Bem naquela hora as luzes da escadaria se apagaram.
            Pavor total. Foi grito de todo jeito, em todas as alturas, e a criançada toda despencou escadas acima, no escuro, deixando cair máscaras, cestinhas e tudo o mais pelo caminho!
            Assim que alcançaram o patamar superior as luzes automáticas se acenderam. Todos se entreolharam. Reconheceram-se. Contaram-se. Um, dois, três... onze, doze.
            Cadê o décimo-terceiro fantasiado?
            Tinha sumido... e com ele (ou ela?), todos os doces.
            Depois daquilo, a turma do condomínio sumiu por uns tempos. O prédio foi abençoado por um silêncio inédito. E nenhum dos doze jamais deu qualquer explicação para alguém a respeito do que aconteceu naquele Dia das Bruxas...


Postado por Eliana Martins às 04:27  
3 comentários:

Alexandre de Castro Gomes31 de outubro de 2012 07:12
Muito bom!

Alexandre Pytel2 de novembro de 2012 07:51
Adorei, Shelob!

Pedra do Sertão3 de novembro de 2012 12:33
Parece a turma que mora aqui no meu condomínio.
Abraço do Pedra

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

RJ: Alexandre de Castro Gomes lança o livro "Histórias a Quatro Patas"

O escritor Alexandre de Castro Gomes convida para o lançamento do seu mais recente livro, Histórias a Quatro Patas, pela Editora FTD, ilustrado pelo Jótah.

O evento acontecerá no dia 11 de novembro (domingo), às 16h, na Livraria da Travessa de Ipanema.
Além da sessão de autógrafos, haverá contação da história pelos contadores Jujuba e Ana Nogueira, da Estação Brincadeira da Rádio MEC.


domingo, 28 de outubro de 2012

NE: Monstruosidades...


A edição n. 54 do Correio Criança, que circula neste domingo, traz uma série de matérias sobre curiosidades e histórias incríveis de fantasmas e outras monstruosidades. O suplemento completo pode ser acessado aqui. E na seção "Conte um conto", uma história pra lá de original de Alexandre de Castro Gomes, o Alex. Para saber mais do mundo e das andanças deste escritor, visitem: http://alexandredecastrogomes.blogspot.com.br/

SP: A história de Heitor (7)

Capítulo VII

Heitor permaneceu por ali, isolado, sem saber para onde ir. Esperava que um dos lobos aparecesse; algumas vezes subiu e caminhou um pouco pelo solo seco e cheio de fuligem, mas não havia direção a escolher; não sabia o que fazer. Impossível coletar e caçar, encontrar qualquer vestígio de alimento. Ele até raspou a terra, como se pudesse descobrir num buraco a entrada de alguns insetos e roedores, mas logo desistiu. Nem mesmo Samantha havia voltado para a sua árvore. 
Na margem oposta, o barranco era muito alto e ele não encontrava um meio de subir. Enxergava apenas a parede de saibro sulcado e ressecado e algumas hastes da vegetação. O que seria aquilo? Depois de dois dias sem que aparecesse nenhuma ave, ele já esgotara o que havia de alimento nas águas rasas. Deve ter sido o instinto que o levou a descer o rio, como se o escorrer constante da água apontasse a direção a seguir. O fato é que ele começou a caminhar. E caminhou quase um dia inteiro até que finalmente encontrou passagem para o outro lado... 
Ali, nada se parecia com o território que fora o lar de Heitor nas primeiras luas de sua vida. Até onde a vista alcançava, as plantas eram todas iguais, enfileiradas, trilhas que em nada se pareciam com as que ele percorrera com Mercúrio naquelas aventuras na busca por alimento. Havia uma passagem larga e longa – trilha de animais grandes – pensou Heitor. De um lado cresciam plantas parecidas com o capim da savana, de uma cor dourada, com hastes carregadas de sementes. Aquilo não lhe pareceu comida. Do outro, havia uma porção de árvores secas, sem folhas, ligadas por cipós muito ásperos, cheios de espinhos, que cresciam retos e esticados. 
Além delas, havia uma porção de pequenos arbustos, com folhas de um verde brilhante e frutinhas vermelhas. Também não pareciam comida, mas o lugar era fresco, a terra cheirava bem e parecia abrigar algumas criaturas interessantes para um lobo; o seu olfato acusava a existência de pequenas presas que fugiam para o céu ou que se arrastavam pelo solo. 
Por outras tantas luas, Heitor viveu naquele espaço, onde havia alimento e onde podia encontrar abrigo e água por perto. Ele bem que sentia falta dos vegetais e das frutas que se habituara a comer com Lorena, mas era um sobrevivente. A vida solitária, comum aos lobos-guarás, começara um pouco mais cedo por causa da queimada, mas ele estava preparado; era quase um adulto. Aos poucos foi se habituando ao novo território. Era muito diferente, aquele lado do rio, mas Heitor começou a percorrer distâncias mais longas e a dominar o espaço, como se fosse território seu, deixando aqui e ali as marcas que fazem os lobos para definir os limites. Começou as coletas à tarde e à noite, raramente durante o dia, mas continuava sentindo falta de coisas que encontrava na vasta variedade do antigo lar. 
Estava quase amanhecendo; o lobo dormira sossegado num monte de capim acumulado ao pé de um arbusto da pequena mata. Ele percebeu sinais estranhos do outro lado do aceiro, no campo das plantas douradas. Perto de onde estava, havia uma pedra grande; ele subiu e se manteve alerta; espreitou à sua volta e ficou à espera do que viria. Suas orelhas viravam, suas narinas tremiam, pois alguma coisa se aproximava, vagarosamente, mais e mais. Antes que Heitor tivesse tempo de fugir, um animal enorme apareceu diante dele, não muito longe da pedra. A cor do seu pelo era bem igual aos campos onde estava, mas ele tinha umas manchas escuras - muitas manchas pretas, muito grudadas e muito parecidas, que não podiam ser causadas pela fuligem do solo queimado do outro lado do rio. 
Acostumado a ser protegido dos perigos pela presença da loba que o criara, ele não tinha noção do que poderia acontecer; ele ficou paralisado por alguns instantes. A suçuarana passou a certa distância dele, com seus passos de felino, mal tocando o solo com as patas almofadadas, mirou-o e foi embora na direção do rio. Ela havia respeitado Heitor– ele ainda não o sabia – um lobo adulto. Heitor ainda cruzou com a suçuarana outras vezes, passando com uma presa entre os dentes. Sentindo-se mais confiante, ele decidiu vasculhar o outro lado do rio, saindo durante o dia, o que não era mais seu costume. Não avançou muito para o interior da terra queimada; foi percorrendo o trecho mais perto da margem. 
Ainda não chegara a estação das chuvas e qualquer movimento levantava uma poeira negra. No meio da manhã, perto de um velho cupinzeiro salvo do fogo, deu de cara com um animal estranho, enfiando a língua comprida pelos furos de respiração. Era cinzento, com um focinho comprido de um lado e uma cauda comprida de outro; a única diferença entre o focinho e a cauda – analisou – é que a cauda tinha pelos bem mais compridos. Finalmente decidiu aproximar-se e levou um susto enorme.
– Olá! – saudou o estranho – Meu nome é Tinoco e o seu?
– Heitor – respondeu.
– Rá, rá, rá – começou a rir o tamanduá – e continuou rindo muito.
– Dobrado desse jeito ele parece um tatu-bola – pensou Heitor.
– De onde saiu um nome desses? – perguntou – Isto aqui é o cerrado! Rá, rá, rá! 
E continuou a rir, enquanto algumas formigas aproveitavam para pular fora de sua língua pegajosa. A surpresa de Heitor era tão grande que ele demorou a responder; depois de tanto tempo isolado, encontrava uma companhia. Não uma ameaça, não uma criatura indiferente... Muito pelo contrário! Tinoco parecia animado e amigável. Ele já era um lobo adulto, mas muito jovem ainda e adorou aquilo; encontrar um possível companheiro de aventuras.
– Minha mãe que escolheu – foi o que disse um pouco envergonhado.
– Gosto estranho tem sua mãe, mas falaremos sobre isso depois. O que faz por aqui e por que está sozinho?
– Vê tudo isso queimado? Eu vivia deste lado do rio, um pouco mais acima. Quando o fogo tomou conta de tudo, na hora da fuga, enfrentei uma enorme sucuri e pulei para o rio, mas meus irmãos ficaram com medo, foram para outro lado. Lorena foi atrás deles. Depois que o perigo passou, procurei por eles, mas não os encontrei. Nunca mais vou achá-los – comentou. 
Tinoco começou a rir novamente e Heitor ficou tão sem graça que mudou de direção e começou a se afastar.
– Lorena contava que veio de muito longe.
Já ia embora, com o rabo entre as pernas, mas virou a cabeça e repetiu:
– De um território distante...
– Espere, rapaz, não me leve a mal. É que nunca ouvi esses nomes por aqui. E onde vive agora? – perguntou.
– Na mata do outro lado do rio, mais acima. É um lugar estranho,sinto falta do lugar onde nasci, mas ali encontro comida e um bom lugar para dormir.
– Heitor, meu jovem, tome cuidado. Há muitos perigos neste lugar e cada vez mais perto de nós. De onde você acha que veio esse fogo?
E fez um sinal para que o lobo se aproximasse. Virou-se na direção das orelhas de suas orelhas e soprou pelo focinho estreito, bem baixinho:
– Dos humanos, garoto.
– O que são humanos? – perguntou – pois a separação da mãe havia acontecido um pouco antes da hora e Lorena nunca o alertara para esse perigo.
– Você vai conhecê-los uma hora qualquer e saberá como são. É melhor não confiar neles.
Começou a chover sem nenhum aviso. Os pingos muito grossos da chuva forte faziam barulho ao cair na terra ressecada, espirrando a fuligem negra. Os dois ficaram ali recebendo a chuva com alívio, na esperança de que logo brotassem da terra as plantas que serviam de alimento e embelezavam o cerrado. Foi uma chuva forte, mas rápida. Despediram-se logo que parou.
– Estou sempre por aqui, apareça quando quiser companhia – disse Tinoco – Gostei de você, garoto!
Heitor retomou o caminho de volta, abanando o rabo. Andou um pouco, depois olhou para trás, balançou a cabeça e disse:
– Também gostei de você, Tinoco.

Nilza Azzi é escritora associada da AEILIJ regional SP

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

RS: Seminário da AEILIJ Nacional - Programação completa

Acompanhe aqui, em nossa página no Facebook para conhecer a programação detalhadamente.

Ou, clique sobre as imagens para visualizar a programação dia a dia. 










domingo, 21 de outubro de 2012

RS: Amanhã tem debate sobre LIJ!

AGES e Instituto de Letras da UFRGS lançam seminário sobre literatura gaúcha
AGES - Associação Gaúcha de Escritores


Seminnários Abertos: Gênero “Diálogos” AGES/IL
14h no Instituto de Letras da UFRGS, no Campus do Vale

Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
17 de setembro de 2012
NARRATIVAS BREVES - Rubem Penz e Oscar Bessi
Coordenação: Antonio Barros

Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
24 de setembro de 2012
POESIA - Gláucia de Souza e Dilan Camargo
Coordenação: Cinara Pavani

Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
01 de outubro de 2012
DRAMÁTICA - Liana Timm e Marlon de Almeida
Coordenação: Rita Lenira Bittencourt

Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
15 de outubro de 2012
DESAFIOS DA PUBLICAÇÃO HOJE - José Carlos Laitano e Rodrigo Barcellos
Coordenação: Lucia Sá Rebello

Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
22 de outubro de 2012
LITERATURA INFANTO-JUVENIL - Caio Riter e Christian David
Coordenação: Claudia Caimi

29 de outubro de 2012
NARRATIVA LONGA - Valesca de Assis e Marô Barbieri
Coordenação: Márcia Ivana de Lima e Silva

Os encontros ocorrerão no Campus Vale, Instituto de Letras da UFRGS. Inscrições e maiores informações através do e-mail: marlondealmeida@yahoo.com.br

Fonte: Artistas Gaúchos 

Postado por H

sábado, 20 de outubro de 2012

SP: O Autor e sua Obra - Eva Furnari

Olá, pessoal!

A AEILIJ regional SP, vai homenagear, em 2012,  a escritora e ilustradora Eva Furnari.
Parabéns à autora, merecedora dessa justa homenagem e aos associados, pela escolha.
Um abraço,
Regina Sormani

Eva Furnari

- Biografia -

Eva Furnari nasceu em Roma, Itália em 1948. Veio para o Brasil aos dois anos de idade e reside em São Paulo até hoje.
Em 1976, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Foi professora de artes no Museu Lasar Segall de 74 a 79, colaborou, na década de 80, como desenhista em diversas revistas recebendo o Prêmio Abril de Ilustração em 1987. Publicou semanalmente, por quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal, Folha de São Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de livros infantis e juvenis em 1980, com livros de imagem e publicou 60 livros.
Seus livros já foram publicados no México, Equador, Guatemala, Bolívia e Itália. Participou da feira Internacional de Ilustradores de Bratislava em 95 e participou de Exposições de Ilustradores Brasileiros promovidas pela FNLIJ, em Bolonha. Participou da Honour List do IBBY - International Board on Book for Young People - Orgão consultivo da Unesco para o livro infantil - com o livro Feitiço do Sapo da Editora Ática em 96. Alguns de seus livros foram adaptados para o teatro: Lolo Barnabé,Pandolfo Bereba, Abaixo das Canelas, Cocô de Passarinho, A Bruxa Zelda e os 80 docinhos, A Bruxinha Atrapalhada, Cacoete e Truks, sendo que esta última recebeu o prêmio Mambembe em 94. 
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu diversos prêmios. Entre eles, o Prêmio Jabuti de Melhor Ilustração pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) pelos livros; Truks (1991), A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos (1996), Anjinho (1998), Circo da Lua (2004), Cacoete (2006) e Felpo Filva (2007), este pelo texto e ilustração. Foi premiada por nove vezes pela FNLIJ (Fundação do Livro Infantil e Juvenil) e recebeu Prêmio APCA pelo conjunto da obra. Foi vencedora do concurso promovido em 2000 pela Rede Globo de Televisão para a caracterização dos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.


Fonte: http://www.bibliotecaevafurnari.com.br/biografia.php
Postado por Regina Sormani às 05:09  

domingo, 14 de outubro de 2012

NE: Quando sonhamos juntos, torna-se realidade!



Algumas ideias nascem de sonhos individuais e logo ganham vida própria, pelo que já não podem ser atribuídas a esta ou àquela pessoa em particular, pois dão vazão a um querer coletivo e para o qual muitos dedicam suas melhores energias. Deste modo surgiu a Casa do Livro Infantil e da Leitura de Olinda, a CLILO, que carinhosamente chamamos simplesmente de CASA.

O símbolo da CLILO traz cinco crianças muito diferentes entre si, compartilhando livros para formar uma estrela de cinco pontas, que as une, confere-lhes unidade. E é justamente a diversidade de nosso povo, nossa maior riqueza, nossa maior força. Com a participação de muitos parceiros, demos vida à CASA e, com a participação de todos,  este espaço terá vida longa. A estrela nos remete ao céu, aos sonhos a serem conquistados, aos horizontes a trilhar, mas, também, significa a luz que guiará a caminhada. Faz, ainda, alusão aos maracatus e cirandas, tão típicos de Pernambuco, unindo, de modo todo especial, a tradição e as novas gerações. Junte-se a nós nesta caminhada, sua colaboração é importante e será mais que bem vinda. Em breve, noticiaremos algumas formas para a sua contribuição aos propósitos da CASA.

NE: Nosso muito obrigado. A CLILO agradece!


Todos nós que fazemos a CLILO temos muito o que agradecer, por tudo o que já foi realizado e pelo muito que ainda temos a realizar. E tal somente se faz possível com o desprendimento e a generosidade de algumas pessoas.

Dentre as colaborações que temos recebido para a formação dos acervos da CASA, escolhemos uma - muito especial - para que receba, em seu nome e em nome dos demais, o nosso reconhecimento e agradecimento público. O nosso muito obrigado de hoje vai para a escritora e ilustradora Sandra Ronca, que nos enviou um exemplar do seu livro "Coitada da raposa!", com texto e ilustrações da autora. Em amável dedicatória, ela nos explica o significado da escolha deste livro para nos presentear:

"E viva! A CLILO chegou! Começando do início... Este é o primeiro livro que escrevi e ilustrei. Por isso, o escolhi para desejar à CLILO uma vida longa e cheia de leitores. Sucesso! E viva o poder transformador da leitura e da arte! Multiplicadores! Com carinho, Sandra Ronca (17/10/2012)"

Sandra, receba o nosso carinho. Que os seus desejos retornem na forma de muita, mas muita inspiração mesmo, para que muitas outras belas histórias tenham vida. Que o sol e as cores de Olinda sejam inspiradores para todos os que, de algum modo, se aproximarem da CLILO. A CASA estará sempre aberta para você e para todos os criadores que se dedicam a levar o melhor da LIJ para as nossas crianças. Sejam mais que bem vindos. A CASA é sua.

sábado, 13 de outubro de 2012

RS: Lançamento com bate-papo de "O quadro na parede"

Jacira Fagundes, coordenadora da AEILIJ - Regional RS
Liza Petiz, ilustradora do livro,
Rosinaura Barros, mediadora no bate-papo,

Registram fotos do evento.




Postado por Jacira Fagundes

NE: Casa do Livro Infantil e da Leitura de Olinda (CLILO)


É com satisfação que comunico a abertura da Casa do Livro Infantil e da Leitura de Olinda, a CLILO, que sérá entregue à cidade de Olinda, nesta 4a feira próxima, dia 17/outubro.

A CLILO nasceu como um sonho que foi abarcado pela Fliporto e por parceiros como a Fundação Carlos Chagas (FCC), por intermédio do Programa Livros para Todos, pelas Entidades da panificação de Pernambuco (E-pão), pela Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil (AEILIJ) e conta com o inestimável apoio da Empetur. 

A CASA, como carinhosamente chamamos, está localizada em pleno centro histórico de Olinda, no Largo do Amparo, 310, razão pela qual esperamos passe a integrar o circuito cultural e turístico do município. Contando com duas bibliotecas especializadas, uma para os menores (de 0 a 4 anos) e outra para os maiores (5 anos ou mais), uma sala para exposições e um ambiente para oficinas, suas ações estarão voltadas para a formação de leitores e para a valorização do livro e da leitura.

Além de atender as crianças da vizinhança, uma vez que está situada entre as comunidades de Guadalupe e do Amparo, a CASA pretende, também e principalmente, atender alunos das séries iniciais da rede pública de ensino do município. Está em elaboração um projeto de voluntariado, bem como um calendário de atividades que estará aberto a contribuições de criadores de textos e imagens, de todo o território nacional.

Bons frutos virão. O nosso muito obrigado a todos aqueles que dedicaram seus melhores esforços para que o projeto ganhasse vida, bem como para que alcance sustentabilidade. Vida longa à CLILO! Que venham muitas outras CASAS dedicadas à leitura, à LIJ e às crianças pernambucanas.

NE: Minas - Pernambuco: Sempre um papo!


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

SP: Mural - outubro de 2012

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NÚMERO 33 - Outubro de 2012
O Mural é uma agenda cultural postada todo início de mês,
porém, editada ao longo do mês conforme os eventos surgem.
A agenda das bibliotecas é renovada semanalmente.
Amigo associado de qualquer cidade do Estado de São Paulo,
contribua...
aguardamos notícias dos eventos do interior.
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NOTICIAS DE ASSOCIADOS
Colega associado, de toda parte, se tiver uma noticia para nós,
por favor nos envie para que possamos divulgar.
Jamais se sinta desprezado;
sua noticia pode não estar aqui
porque não sabemos a respeito dela,
nos ajude. Obrigado

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PROGRAMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS DE SÃO PAULO
 


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ÓPERA FANTÁSTICA

ROTEIRO E APRESENTAÇÃO DE ROSANA RIOS


O Mundo Fantástico da Ópera é o título da apresentação 2012 do grupo Ópera Fantástica. Traz a aventura de três amigos em um mundo paralelo, conhecendo histórias e árias famosas de óperas (Rinaldo, Carmen, la Traviatta, Tosca, Romeu e Julieta...). 

Veja aqui as datas, locais e horários:


* 13 de outubro, sábado, 11h *
Biblioteca Belmonte – Rua Paulo Eiró, 525 
Santo Amaro - 5687-0408

* 14 de outubro, domingo, 11h *
Biblioteca Cora Coralina – Rua Otelo Augusto Ribeiro, 113
Guaianazes - 2557-8004

* 17 de outubro, quarta-feira, 14h30 *
Biblioteca Monteiro Lobato – Rua General Jardim, 485 
Vila Buarque - 3256-4122

* 21 de outubro, domingo, 16h *
Biblioteca Viriato Correa – Rua Sena Madureira, 298 
Vila Mariana - 5573-4017

* 27 de outubro, sábado, 14h *
Biblioteca Mário Schemberg – Rua Catão, 611
Lapa - 3672-0456

* 17 de novembro, sábado, 16h *
Biblioteca Hans Christian Andersen – Av. Celso Garcia, 4142
Tatuapé - 2295-3447

* 18 de novembro, domingo,11h *
Biblioteca Álvares de Azevedo – Praça Joaquim José da Nova, s/nº – Vila Maria
2954-2813
ENTRADA GRATUITA
 
Ficha Técnica

Roteiro e apresentação – Rosana Rios 

Produção – Luís Flávio Fernandes /Reflex Music

Piano – Cesar Patoulos

Narração  Virgínia Montesino

Cantores – Regina Rios e Raquel Gillio (Sopranos)

                   Gustavo Tassi (Tenor)

                   Michel Souza e Diego Maurilio (Barítonos)

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TREVO DE LEITURAS
 
Trevo de Leituras é um ciclo promovido pela AEILIJ, com a publicação de um suplemento de resenhas produzidas pelos autores associados. São sempre três livros comentados por três diferentes autores.

Inicialmente hospedado no site Dobras da Leitura sob a coordenação de Rosana Rios, o Trevo é agora publicado diretamente no site da nossa Associação.

A nova coordenação é de Cristina Villaça e Naná Martins. 
 
Eliane Ganem lê A fada que colecionava manhãs, de Marô Barbieri...
... que lê Castelos, princesas e babás, de Leo Cunha...
... que lê O coração de Corali, de Eliane Ganem.  

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SP: A história de Heitor (6)

A história de Heitor
Capítulo VI

Rio acima, um dos cães adoeceu e morreu. As crianças ficaram muito tristes. Enterraram-no num lugar um pouco afastado da casa, junto a um pé florido de cega machado.
Chuva nenhuma caía do céu; o lavrador começou a cortar o capim que juntou num monte no meio de uma área que depois iria plantar Quando chegou a hora do almoço, amontoou algumas pedras e fez um fogo para aquecer a sua marmita...
Na hora do sol mais quente, o capim começou a arder. O fogo espalhou-se. O vento soprava na mesma direção por onde escorriam as águas: – rio abaixo. Quem teve tempo de fugir... fugiu, mas foram poucos; apenas os mais ágeis, os maiores, algumas aves, antes da fumaça espalhar-se, os que não ficaram encurralados em algum canto. As labaredas, ainda não muito altas, consumiam toda a vegetação rasteira, arbustos e gramíneas, capim e flores, e chamuscavam o tronco das árvores. Os troncos grossos e cascudos eram a sua proteção. As mais baixas queimavam mais, perdiam galhos e folhas; as mais altas resistiam melhor, ficando apenas com os troncos enegrecidos. O fogo foi correndo os campos, estalando, aproximando-se das margens do rio, cessando ali, onde começava a areia e nada mais havia a alimentá-lo. Samantha, naquele dia, havia se desenroscado da sucupira e deslizado para o rio. Os lobos estavam perto de seu abrigo, sempre sob a supervisão de Lorena. Mercúrio não estava nas redondezas; afastara-se para caçar...
Primeiro a loba, depois até mesmo os filhotes, ouviram os estalidos, sentiram o cheiro de fumaça e se assustaram.
– Fogo! – avisou Lorena – Vamos sair daqui depressa! Para o rio!
Mas quando se aproximaram da margem avistaram Samantha logo abaixo. Assustados, Hunter e Horácio correram em outra direção, seguidos por Lorena que procurava orientá-los...
Heitor, porém, mais valente e destemido, pulou para a areia e de lá para uma pedra, e de lá para outra... E continuou pulando e correndo até que encontrou uma reentrância no barranco, um lugar fresco e fora do alcance do fogo e da sucuri. Um longo tempo passou até que esfriasse um pouco e Heitor tivesse coragem de sair do seu abrigo. Ele subiu o barranco e, até onde podia ver, além de algumas árvores esparsas, nada restara dos prados a que estava acostumado. Ele voltou para a margem, bebeu água e conseguiu achar um pequeno molusco grudado numa pedra. Apurou os ouvidos, o olfato e andou um pouco pela margem para cima e para baixo; ele procurava por Lorena e pelos outros filhotes, mas não havia sinal deles. Foi até o alto mais uma vez. O solo ainda estava quente, mas ele caminhou pelas beiradas, negras como suas patas. Procurou mais um pouco. Nada! Com o rabo entre as pernas, voltou para o abrigo e passou sua primeira noite sozinho.

Nilza Azzi

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SP: Canto & Encanto da Poesia - Volta às aulas

Homenagem ao professor

Volta às aulas


Estudantes aos bandos
correm pra escola,
carregando a sacola
cheia de livros.

É bom rever os amigos.
Sentar-se à antiga cadeira.
No recreio, abrir a lancheira.
Saborear novidades.
Abrir o coração,
recheado de saudades.

Regina Sormani

Volta às aulas faz parte do livro de poesias para colorir POESIAS A GRANEL, de MarcianoVasques e Regina Sormani.

sábado, 6 de outubro de 2012

RS: Programação intensa ao redor de LIJ

Caio Riter é professor, escritor e presidente da AGES - Associação Gaúcha de Escritores.

Hermes Bernardi Jr. é escritor, ilustrador e presidente da AEILIJ - Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil

Ambos são associados da AEILIJ e estarão lá, hoje à tarde, das 13:30 às 15:00, lendo trechos de três livros que marcaram suas vidas.

A exposição Tom/ o imaginário da paleta à letra marca os 15 anos de trabalho do ilustrador e escritor André Neves.

O evento é parte integrante das atividades de comemoração dos 20 anos da Editora Projeto.

Apareçam!


Conheça a Editora Projeto, aqui
Conheça a AGES, aqui.
Conheça a AEILIJ, aqui.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SP: Quem conta um conto... - Eliana Martins

Olá!
O mês de Outubro, para nós, que temos como ofício a literatura infantil e juvenil, é muito especial. É o mês das crianças.
Desde que assumi a responsabilidade de postar o Quem Conta um Conto, tenho procurado mesclar autores e ilustradores da regional de São Paulo. Mas este mês, com a anuência das coordenadoras regionais: Rosana Rios e Nireuda Longobardi, dei-me o direito de ocupar este canto de entretenimento com uma pequena história sobre as crianças.
Espero que gostem.
                                
                                   CRIANÇA DIZ CADA UMA!

A mãe estava toda alvoroçada preparando a casa para receber uma visita.
_ Quem que vem aqui, mã? _ perguntou o menino.
_ O Cássio Ribeiro.
_ Aquele do livro???!!! Que tem a cara dele na última folha?
_ Ele mesmo.
_ Mas você conhece ele, mã?
_ Conheço. É meu amigo. A gente se conheceu em uma feira de livros. Foi lá que ele deu o livro autografado para eu trazer para você.
O menino pensou, pensou e soltou esta:
_ Ainda bem que ele vem aqui.
_ Por quê? _ quis saber a mãe.
_ É que daí eu vou conhecer o corpo dele; porque, até agora, só conheço a cabeça.

                                   FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!

Eliana Martins

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

RS: Programação da AEILIJ/RS na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre

Associados. Agendem-se! Vem aí uma nova atividade na Feira para associados e convidados.


                                         Painel "MEU PRIMEIRO LIVRO" 
                                         58ª Feira do Livro de Porto Alegre 
                                         Data: 10 de novembro de 2012 
                                         Horário:das 17 às 19 horas 
                                         Local: Sala de Vídeo - Área Infantojuvenil 

                                      Coordenação: Jacira Fagundes e Marô Barbieri 

   
TEMA:
O tema - Meu Primeiro Livro - refere-se à primeira publicação do autor de imagem ou de texto, associado da AEILIJ/RS.
Pretende-se que o autor apresente sua primeira publicação ao público - as escolhas feitas quanto a narrativas e personagens - e faça um relato do que lhe representou esta primeira experiência - as dificuldades enfrentadas, possibilidades encontradas, a aventura, expectativas, etc.
   
FORMATO:
Composição de mesa com o nº de 08 autores e 02 mediadores

CLIENTELA:
Escritores, ilustradores, professores, bibliotecários e público em geral

AUTORES PARTICIPANTES:

     Monika Papescu - escritora e ilustradora
     Patrícia Langlois - ilustradora
     Leila Pereira - escritora
     Heloisa Bacichette - escritora
     Christian David - escritor
     Gláucia de Souza - escritora
     Letícia Moller - escritora
     Maíra Suertegaray - escritora

Haverá sorteio de livros infantis e infantojuvenis ao público presente; oferecimento dos autores       participantes.
   

Postado por Jacira Fagundes

Um comentário:
H disse...
Lindo demais! Parabéns às organizadoras, Jacira Fagundes e Marô Barbieri, bem como aos associados que se prontificaram de coração nesta iniciativa da AEILIJ/RS.
Nosso abraço e admiração pelo empenho e colaboração de todos.
Nosso agradecimento à CRL, à pessoa de Sônia Zanchetta, pelo acolhimento sensível e costumeiro.
4 de outubro de 2012 16:31

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

SP: A história de Heitor (5)

A História de Heitor
Capítulo V

Quatro luas depois do nascimento, Heitor, Hiran e Horácio já tinham a cor dos adultos, castanha, de um vermelho puxando para o dourado, a pontinha do rabo e das orelhas branca. Os pelos do
cangote já estavam mais longos e formavam uma pequena juba; na região dorsal tinham uma faixa de pelos pretos e as pernas, inteiramente pretas, como se acabassem de passar por um charco
cheio de lodo.
– Como estão crescidos –pensou Lorena – e lindos!
A tarde já estava pelo meio. Naquele dia os três filhotes brincavam com uma bola de capim seco. Ainda eram desajeitados e perdiam o equilíbrio, rolavam pelas inclinações do terreno, junto com a bola, levantavam uma nuvem de poeira. Com isso, pequenos pontinhos cintilavam como um arco-íris contra a luz do sol. Faziam barulho, rosnavam uns para os outros, disputavam o brinquedo. De repente, trocavam a brincadeira por algum outro interesse, cada um por seu lado: – um inseto, o voo de uma ave, algum bichinho rastejando.
Geralmente Heitor ficava mais isolado dos irmãos; era mais curioso e mais independente... e mais peralta. Ao ver aquela cena, Lorena sugeriu a Mercúrio que os levasse junto na caçada daquela tarde.
– Bem que pensei nisso – comentou ele. Foi na direção deles e avisou com firmeza que iriam caçar.
– Tenho algumas coisas para ensinar-lhes – disse. – E está na hora.
Chega de brincar por hoje.
Partiram para o interior da savana, na direção oposta ao rio. Logo desapareceram, confundiram-se com a paisagem, a cor do pelo misturada à cor do capim seco. O comportamento de Heitor e de seus irmãos mudou. Embora ele fosse o mais esperto e o mais atento, todos queriam aprender e imitavam o lobo, farejando, remexendo as narinas, ouvindo, mexendo as orelhas alternadamente, observando, procurando lugares mais altos, pequenas encostas, pedras ou cupinzeiros que fossem pontos de observação. Eles aprendiam muito rápido. Já sabiam o que fazer; só precisavam de um empurrãozinho para descobrir que sabiam.
Quando os lobos começaram a perseguir suas presas, um casal de falcões da região estava por perto. Túlio e Tina já sabiam que Mercúrio caçava por ali. Nem sempre as tentativas, ainda mais desta vez com os filhotes, de capturar uma codorna avistada dava certo.
Quando a ave escapava piando e conseguia voar, era a vez dos falcões fazerem um voo de mergulho para pegá-la. Quando terminou de escurecer, voltaram para a toca e caíram no sono.
No dia seguinte, foi Lorena que resolveu caçar com eles, porém no rio, aonde as aves vinham alimentar-se e os pequenos peixes e moluscos, com as águas mais baixas por causa da estiagem, estavam mais expostos e eram mais facilmente percebidos. Mais habituados ao convívio com a mãe, a responder aos seus estímulos e sinais, saíram-se muito bem e, ainda, divertiram-se muito. Porém, logo que começaram a algazarra, afugentaram tudo que havia naquele pedaço de rio...
– Coisas de filhotes – ponderou Lorena – quando tiverem que cuidar de si mesmos e conseguir alimento sozinhos; quando estiverem com fome, isso vai mudar.

Nilza Azzi

Apoio teórico:
Fernando Magnani - Biólogo
Diretor do Parque Ecológico de São Carlos / SP

RS: Livros ao alcance dos olhos e mãos de corações leitores

Trata-se da Coleção Diferenças, 05 livros em tinta e braille, produzidos nesta gestão de 2011-2013. Trabalho da AEILIJ em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, que temos dado continuidade. 

Os livros ficaram lindos!  


Obrigado aos colaboradores:Antonio Nunes, Danilo Marques, Cláudia Cotes, Osnei Roko, Alexandre de Castro Gomes, Jp Mariz da Veiga, Monika Papescu, Manuel Filho e Fábio Sgroi, pelo excelente e dedicado trabalho.  

Logo, logo entram em fase de produção outros dez títulos! 



Postado por H

terça-feira, 2 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

NE: Parceria AEILIJ + Rede Globo Nordeste + Fliporto



A segunda edição do projeto "Brincar de escrever", iniciativa da Rede Globo Nordeste, contará com a parceria da AEILIJ e da Fliporto. As 20 melhores histórias serão publicadas na forma de livro impresso e os seus autores participarão de uma sessão na Fliporto Criança (dia 16/11, 6a feira, às 15h). Todas as histórias concorrentes tomarão parte em um lindo livro baseado na internet.

Assim como no ano passado,  no período de 02 a 15 deste mês, haverá uma arena do projeto no Shopping Center Recife, que estará aberta para as inscrições e para a votação do público. As inscrições e a votação popular para as melhores histórias, assim como as demais informações da promoção, dentre estes o regulamento do concurso e a programação das atividades da arena (mediação de leitura, sessões de ilustração ao vivo e muito mais), estão disponíveis em www.brincardeescrever.com.br.

A primeira etapa técnica do processo seletivo estará a cargo de associados da AEILIJ, com a participação de autores de todo o país. A avaliação final dos trabalhos, bem como o júri especializado, será realizado com a participação de associados da regional Pernambuco, sob a condução do escritor Antonio Nunes (Tonton), coordenador de literatura infantil e juvenil da Fliporto e da AEILIJ/PE. 

Vale a pena conferir, divulgar e participar!