A Roupa Nova do
Arco-da-Velha, livro de Flávia Savary que homenageia seu pai Jaguar,
ilustrador do livro, ganha o prêmio
Jabuti
FLÁVIA SAVARY – Graduada em Letras pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalha com literatura infantojuvenil
desde 1979, ministrando palestras sobre o tema pelo país. Participou de várias
coletivas como ilustradora e artista plástica. Com cerca de 30 livros
publicados, sua obra recebeu 80 prêmios em todos os gêneros, no Brasil e no
exterior. Tem poemas, contos, crônicas e peças teatrais, em obras para adultos e
crianças, editados em mais de 40 antologias. Escreve crônicas mensais para a
revista Cidade Nova. Flávia Savary mora em Teresópolis e foi a autora
homenageada na IIª FliSerrana, por seus 40 anos de carreira. www.flaviasavary.com
Flávia Savary, detentora de 80 prêmios
literários e 30 livros de literatura infantojuvenil publicados, recebe o 2º
lugar no 57º Prêmio Jabuti, um
dos mais importantes do país, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. A
cerimônia acontece no dia 3 de dezembro, em São
Paulo.
Na obra A Roupa nova do
arco-da-velha, a autora reconta, com humor e novas linhas narrativas,
seis fábulas literalmente do “arco-da-velha”. Foram revisitados os contos “O
rato da cidade e o rato do campo”, “Os saltimbancos” (transposto para o sertão)
e muito mais. As 64 páginas do livro garantem diversão para toda a família. O
mestre-de-cerimônias do livro é o ratinho Sig, ícone do saudoso jornal O
Pasquim, criado na época da ditadura pelo cartunista
Jaguar.
Por que
ler?
Nos dias atuais, é um desafio
criar, para as crianças, noções de limite. As fábulas, desde sua origem, são
grandes aliadas para se abordar temas como ética, comportamento e valores. As
velhas lições de moral, tradicionais no gênero literário, ganham ares de
modernidade em A Roupa nova do arco-da-velha. Graças à
releitura inovadora, o livro presta-se como eficaz ferramenta na realização
desse desafio, seja para pais, professores ou
educadores.
Com humor de primeira
qualidade, tanto nos textos, quanto nas ilustrações, o livro cumpre também a
função de introduzir Jaguar às novas gerações. Figura fundamental na história
iconográfica brasileira, a homenagem é prestada tanto pela filha e autora,
quanto pela editora do livro. O ratinho Sig, presente do início ao fim do livro,
trará saudades dos tempos de O Pasquim a muitos pais e avós. Além das
capitulares, feitas especialmente pelo cartunista para cada conto, pinçou-se da
obra de Jaguar, desde a década de 50, desenhos que provam ser, a um tempo,
eternos e contemporâneos.
E-mail: mailto:contato@flaviasavary.com
/ Site: www.flaviasavary.com
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