Flores de Sampa - Danilo Vasques
A alma é imensa e supera o cotidiano das coisas que passam. A poesia rompe barreiras como a flor ou o fiapo de capim que brotam nas fendas do concreto.
Um dia vi publicações alternativas percorrerem através dos correios diversos lugares, recolhendo e transportando em folhas xerocadas a palavra do poeta.
Hoje vejo surgir um novo blog nesta infinita biblioteca (imaginada por Jorge Luiz Borges?), neste espetacular labirinto, neste insondável espaço.
AEILIJ PAULISTA. Sim, das ladeiras, dos cantos e recantos de Sampa, Sampália, das calçadas e dos paralelepípedos, das praças onde os namorados e os poetas resistem, do cinema que ressurge, dos sebos e das galerias, da escassa garoa, das livrarias onde a Literatura Infantil encontra um seguro cais em cada tórax azul, vejo erguer as páginas de um novo blog.
E cá estou, ao lado dos que velam pela beleza e pela palavra. Os que têm coração de criança e olhar de poeta.
Marciano Vasques
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