LeituraMAIS - Contos de Fadas e Folclore
Uma parceria entre o SESI-SP e a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil – AEILIJ que promove a série de três encontros com convidados especialistas. No terceiro encontro, os nossos convidados irão discutir a literatura como herdeira dos mitos e contos de fadas, o texto e intertexto na leitura dos contos populares, e as propostas para fruição da leitura de contos folclóricos com crianças e jovens.
Público-alvo: professores, bibliotecários, autores, pais e demais interessados em literatura.
Mesa de debate, 120 min
Coordenação: Penélope Martins | Curadoria: Rosana Rios | Palestrantes: Marco Haurélio, Ilan Brenman e Silvia Oberg
Marco Haurélio (1974) nascido em Ponta da Serra, na Bahia, desde cedo travou contato com a cultura espontânea e com as histórias tradicionais narradas pela avó Luzia. Dessa experiência nasceram os livros Contos folclóricos brasileiros (2010), Contos e Fábulas do Brasil (2011) e Lá detrás daquela serra (2013). Cursou Letras na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus VI - Caetité. Coordenador, pela editora Nova Alexandria, da Coleção Clássicos em Cordel, para a qual adaptou O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, que lhe rendeu Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010, do Ministério da Cultura. É colaborador do Centro de Estudos Ataíde Oliveira, da Universidade do Algarve, Faro, Portugal. Desde 2010, é curador do tradicional Cordel da Cortez. Marco já representou o Brasil no Encontro Internacional de Poetas, ocorrido em Assunción, Paraguai. Vários de seus livros foram selecionados por programas de governo, como o PNBE, do Ministério da Educação, Apoio ao Saber e Salas de Leitura, do Estado de São Paulo, Minha Biblioteca, da prefeitura paulistana, Leitura para a Cidadania (Paulus Editora), Itaú Social e para composição do acervo da Biblioteca Nacional. No momento, atua como consultor e autor dos cordéis da telenovela Velho Chico, da Rede Globo de Televisão.
Ilan Brenman (1973) nasceu em Israel e se mudou, ainda garoto, para São Paulo. Desde cedo, descobriu sua habilidade para encantar crianças e adultos contando histórias e atualmente é um dos autores mais reconhecidos por seu trabalho na literatura para infância. É psicólogo formado pela Pontifícia Universidade Católica - PUC São Paulo, mestre e doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Atuou na Fundação Abrinq formando educadores, também como consultor em diversos projetos para formação de leitores e humanização hospitalar. Publicou mais de 60 títulos de literatura para infância; tem diversos títulos que receberam selo de ‘altamente recomendável’ pela Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil, por onde recebeu três prêmios pelos livros O Alvo, 14 Pérolas da Índia, e Telefone Sem Fio. Seus livros também estão presentes em outros países, como França, Bélgica, China, Coreia. Brenman compartilha suas reflexões em sua coluna da Revista Crescer, mensalmente, e nos dois boletins semanais sobre literatura e educação na Rádio CBN.
Silvia Oberg (1956) graduada em Letras Pontifícia Universidade Católica - PUC Campinas e doutorada em Ciência da Informação pela Escola de Comunicação e Artes – ECA da UniversidadeSão Paulo – USP, com pesquisa na área de Literatura, Leitura, Cultura e Educação.Trabalhou na Biblioteca Moneiro Lobato (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo), integrando a equipe responsável pela Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil, publicação que documenta e resenha a produção editorial na área de literatura para crianças e jovens. Foi jurada em diferentes edições do Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil, coordenadora do Prêmio Saraiva de Literatura Infantil e Juvenil, além de colaboradora da Revista Emília, Revista Crescer e da Revista Nova Escola, com coluna mensal dedicada à literatura juvenil. Professora colaboradora da disciplina Livros Infantis e Juvenis, do curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes da USP.
Rosana Rios (1955) é arte-educadora e foi roteirista de programas infantis na TV por 11 anos. Desde 1988 publica obras para crianças e jovens, tendo alcançado a marca de 150 títulos publicados e recebido várias premiações, como o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, o Nestlé de Literatura, duas indicações ao Jabuti com obras juvenis e várias distinções da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ, como o Prêmio Orígenes Lessa de Melhor Livro para o Jovem, em 2016. É pesquisadora de Mitologia e Contos de Fadas e membro do Conselho da AEILIJ.
Penélope Martins, autora com títulos publicados em prosa e poesia, e que também carrega bagagem como advogada especializada em direitos humanos, dedicou-se ao trabalho de narradora de histórias a partir de 2005, desenvolvendo próprios com foco em cidadania e desenvolvimento humano; posteriormente idealizadora de projetos maiores de narração com intuito de criar diálogos entre países de língua portuguesa (Projeto Mar de Palavras).
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